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TRABALHADORES REJEITAM A CENSURA ÀS PESQUISAS

Ao aprovar o Projeto de Lei, em caráter de urgência,na Câmara dos Deputados, para censurar os institutos de pesquisas, foi considerada pelas centrais dos trabalhadores como uma iniciativa autoritária que fere os princípios da liberdade e o acesso à informação, pilares do Estado Democrático de Direito.

Tanto que uma nota conjunta neste sentido acaba de ser divulgada dando conta de que as informações e análises que há anos os institutos produzem sobre os mais variados temas, inclusive sobre a intenção de voto nos processos eleitorais, são respaldadas por conhecimento científico e rigorosa metodologia de pesquisa. E, além disso, está previsto em lei, punição para casos de fraudes.

Neste momento de campanha eleitoral as pesquisas ganham grande importância e visibilidade e, neste caso, há ainda o reforço da fiscalização do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), destaca a nota.

Por fim o documento frisa: “manifestamos nosso repúdio e contrariedade a postura da Câmara dos Deputados em semear dúvidas e insegurança entre a população com relação à credibilidade dos institutos de pesquisa, aplicando medidas para censurar, criminalizar e perseguir. Entendemos que o objetivo por trás destas medidas é incidir no processo eleitoral em curso. Trata-se de um procedimento inaceitável em uma sociedade livre e democrática”, finaliza o documento que é assinado pela totalidade das representações das centrais dos trabalhadores.

O presidente da Contratuh, Wilson Pereira, adere a este protesto por entender que há exagerado rigor e oportunismo nesta decisão parlamentar. O indisfarçado caráter de urgência é outro agravante, deixando claro que há uma preocupação localizada no presente pleito eleitoral. A Contratuh, portanto, alia-se a manifestação de desacordo a essa decisão do parlamento.

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