Cerca de 100 dirigentes sindicais espalhados por todo o Brasil participaram terça-feira, 26, da Tribuna Livre organizada pela Contratuh e levada ao ar entre 14 e 17 horas para dar vez e voz as entidades. Cada um dos participantes teve três minutos regulamentares para expor suas ideias, fazer perguntas e dirimir dúvidas com os dirigentes da Contratuh e Nova Central, o corpo jurídico e especialmente com o advogado Cristiano Meira, convidado a explicar a recente votação de 10 a 1 no Supremo Tribunal Federal – STF pela constitucionalidade da contribuição negocial, com direito a oposição dos trabalhadores.
“Foi um encontro democrático, com grande participação de nossos filiados e extremamente esclarecedor”, avaliou o presidente Wilson Pereira. Nos grupos sociais mantidos pela Contratuh houve uma invasão de manifestações positivas sobre o encontro, com muita gente satisfeita pelos esclarecimentos oferecidos.
“Esta é apenas a primeira de muitas “Tribunas Livres” que pretendemos realizar”, disse Wilson Pereira. O entusiasmo também foi do vice-presidente da Contratuh, Moacyr Auersvald, que é presidente ainda da Nova Central Sindical dos Trabalhadores.
Na ONU
O presidente da Nova Central acabava de regressar da viagem a Nova York, onde integrou a comitiva do presidente Lula e teve oportunidade de testemunhar o quanto o Movimento Sindical está sendo prestigiado pelo atual governo, tendo assento de destaque e participando diretamente dos atos públicos internacionais que ocorreram na sede da ONU, nos EUA. “Foi um fato inédito, pois nenhum outro país do mundo esteve representado pela sua classe trabalhadora e sindicalista”.
Moacyr ressaltou a oportunidade de as Centrais Sindicais participarem dos protocolos firmados pelo Ministério do Trabalho e Governo Lula com o governo americano em defesa do trabalho digno, bem como do discurso de Lula defendendo o combate a fome, a desigualdade social e a preservação da Amazônia, entre outros assuntos.
Citou por fim uma longa entrevista com o jornal New York Times, onde os sindicalistas brasileiros puderam expressar a realidade de suas ações no Brasil em favor da classe trabalhadora, num momento em que coincidentemente havia uma grave gigantesca em Nova York dos trabalhadores de montadoras, reivindicando jornada de 32 horas e aumento salarial.
Na foto, pela ordem, aparecem Wilson Pereira, Cristiano Meira e Moacyr Auersvald
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