Nos Estados Unidos, a Geração Z está desempenhando um papel crucial na revitalização do movimento sindical, introduzindo novas pautas e estratégias para fortalecer a organização dos trabalhadores. O artigo da BBC sobre esse fenômeno revela como esses jovens, apesar dos desafios econômicos e políticos, impulsionam a sindicalização em grandes corporações, como Starbucks e Amazon.
E no Brasil? Qual é o papel da juventude no sindicalismo?
O executivo de negócios, Estéfano Rezende, da Central dos Benefícios, participa regularmente de encontros com sindicatos e empresas, e um aspecto que sempre chama sua atenção é a baixa presença de jovens nesses espaços. Ao contrário do que ocorre nos EUA, muitos brasileiros da nova geração parecem afastados das discussões sobre direitos trabalhistas e representação sindical.
Diversos fatores podem explicar esse cenário, segundo Estéfano: o enfraquecimento do movimento sindical ao longo das últimas décadas, a elevada informalidade no mercado de trabalho e, até mesmo, o desconhecimento sobre a importância dos sindicatos. No entanto, os desafios enfrentados pela Geração Z no Brasil se assemelham aos dos EUA: empregos precarizados, incertezas econômicas e a necessidade de melhores condições laborais.
Estéfano entende que pensando no futuro, é essencial que o sindicalismo brasileiro se aproxime dessa nova geração. “A utilização das redes sociais, uma comunicação mais ágil e a incorporação de pautas contemporâneas, como diversidade e sustentabilidade, podem ser caminhos eficazes para engajar os jovens. A grande questão é: estamos prontos para essa transformação?”
E fica a pergunta aos nossos jovens: “Se a Geração Z está reinventando o sindicalismo nos EUA, será que veremos um movimento semelhante no Brasil nos próximos anos?”
Fonte: Ascom Central de Benefícios por Geórgea Choucair.
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