Senadores elogiaram o anúncio, nesta sexta-feira (9), de que o Prêmio Nobel da Paz 2020 foi concedido ao Programa Mundial de Alimentação da ONU (Organização das Nações Unidas). A Agência recebeu o prêmio por seus esforços para combater a fome e para prevenir o uso da fome como arma de guerra. O programa atende 97 milhões de pessoas em 88 países.
O senador Fernando Collor (Pros-AL) aplaudiu a escolha. “(O prêmio) Reconhece a importância do multilateralismo e do combate à fome para a construção de entendimento duradouro entre os povos. A paz é construção coletiva. E onde há fome, não há paz”, afirmou em sua página no Twitter.
Mesma opinião teve o senador Jaques Wagner (PT-BA), para quem, além de acertada, a escolha foi “simbólica”. O senador afirmou também no Twitter, que a premiação foi um recado importante aos líderes mundiais, neste contexto da pandemia da covid19. “Essa crise só será plenamente superada com ações globais de solidariedade e de inclusão”, alertou, acrescentando que o prêmio também foi importante para chamar a atenção do governo brasileiro.
“O Brasil, infelizmente, está voltando ao Mapa Mundial da Fome desta mesma organização que cuida da alimentação no mundo. Em função da crise que tivemos com subida do preço do arroz, lancei o PL 4760/2020 para zerar os juros de financiamento para quem produz na agricultura familiar aqueles produtos fundamentais da nossa cesta básica: arroz, feijão, mandioca e os hortigranjeiros”, disse ainda Jaques Wagner.
Já o senador Rogério Carvalho (PT-SE) reforçou a ideia de que “a comida é a melhor arma contra as guerras”. Ele lembrou em suas redes sociais que, em 2003, durante o governo do presidente Lula, foi criado o programa Fome Zero, um conjunto de iniciativas para combater a fome das famílias mais pobres. O programa teve como um dos idealizadores José Graziano da Silva, ex-diretor da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO).
Os senadores Alvaro Dias (Podemos-PR) e Fabiano Contarato (Rede-ES) também registraram a premiação em suas redes sociais.
Fonte: Agência Senado