Você que trocou a carteira assinada por um CNPJ, que acreditou estar conquistando autonomia profissional… será que realmente alcançou a tão sonhada liberdade?
- Como está sua estabilidade de emprego?
- Já percebeu que não há mais férias remuneradas no seu calendário?
- O FGTS virou uma lembrança distante?
- E os encargos? Agora são todos seus, sem contrapartida.
- Está trabalhando menos ou mais para alcançar os mesmos objetivos financeiros?
- Se livrou mesmo das pressões do patrão ou apenas trocou de tipo de cobrança?
A informalidade ou o modelo PJ pode parecer sedutor à primeira vista: flexibilidade, autonomia, “liberdade”. Mas será que essa liberdade não veio acompanhada de uma carga invisível? A responsabilidade total por sua previdência, seus direitos, sua segurança financeira… tudo isso agora repousa sobre seus ombros.
E o mais irônico: muitos continuam submetidos às mesmas exigências do empresariado, com metas, horários e cobranças — só que sem os direitos que antes os protegiam. Será que valeu a pena?
Liberdade ou naufrágio?
Você que abandonou a CLT acreditando estar navegando rumo à liberdade profissional… será que não embarcou num bote furado?
- Salários formais caíram 0,9% após a reforma trabalhista de 2017.
- Contratações formais diminuíram 2,5%, enquanto a informalidade cresceu 6,7% no mesmo período.
- Sem contribuição ao INSS, sua aposentadoria virou uma incógnita.
- Férias remuneradas? Esqueça.
- FGTS? Não mais.
- E o sindicato, que antes lutava por você? Agora está enfraquecido, sem financiamento, sem voz.
Você está sozinho. Um profissional à deriva, sem rede de proteção, sem garantias, sem estabilidade. E o mais cruel: continua submetido às regras rígidas do empresariado, só que agora sem os direitos que antes te amparavam.
- Já calculou quanto está perdendo por não ter 13º salário, férias com adicional de ⅓, aviso prévio, estabilidade em caso de doença ou acidente?
- Está arcando com impostos que antes eram responsabilidade do empregador?
- Está mais livre ou apenas mais sobrecarregado?
A promessa era autonomia. O que veio foi precarização.
Você trabalha o mesmo — ou mais — e ainda precisa administrar burocracias, recolher tributos, pagar contador, correr atrás de clientes, lidar com inadimplência, e ainda se preocupar com a aposentadoria que talvez nunca chegue.
E se adoecer? E se o contrato acabar de repente? E se o mercado mudar?
A informalidade não é liberdade. É vulnerabilidade disfarçada de independência.
Em resumo:
PJ: Liberdade e Flexibilidade
- Autonomia: Decide como executar o trabalho.
- Terceirização: Pode terceirizar serviços.
- Cobrança: Flexibilidade para ajustar valores conforme o volume de ações.
- Horário Flexível: Maior controle sobre o próprio tempo.
CLT: Segurança e Benefícios
- Contratação Direta: Você é o contratado, não sua empresa.
- Estabilidade: Benefícios trabalhistas e maior segurança jurídica.
- Regras Claras: Relação de trabalho bem definida pela lei.
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