Agosto de 2020 será lembrado com tristeza pelos brasileiros. Seis meses depois de iniciar o combate ao coronavírus, o país atingiu a trágica marca de 100 mil mortos pela covid-19, levando o Congresso Nacional a decretar luto oficial de quatro dias. É a segunda nação com mais vítimas fatais provocadas pela pandemia, atrás apenas dos Estados Unidos.
Uma série de reportagens produzidas pela Agência Senado e publicadas ao longo da primeira semana de agosto analisa as principais medidas adotadas pelo governo brasileiro — e pelo Senado em particular — no enfrentamento à doença. Antes mesmo de o primeiro caso ser confirmado no país, o poder público desencadeou diversas ações como resposta à crise que se avizinhava.
O custo desse enfrentamento é bilionário. Um pacote de medidas provisórias editadas (MPs) deste fevereiro já liberou quase R$ 510 bilhões, segundo dados relativos à primeira semana de agosto. Nem todo o dinheiro chegou a ser gasto pelo Poder Executivo, mas especialistas em finanças públicas já alertam para o impacto severo dessas despesas no Orçamento deste ano. E talvez dos próximos.
O Parlamento teve um papel central na definição de algumas das políticas de combate ao coronavírus. Em especial, na formatação do auxílio emergencial pago aos brasileiros mais vulneráveis. Senadores apontam o benefício de R$ 600 como o principal acerto do governo brasileiro na batalha contra a covid-19. Mas criticam a falta de coordenação do Palácio do Planalto para orientar o país rumo à normalidade.
Fonte: Agência Senado