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Punição para os difusores do ódio

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, prometeu, durante seu discurso de diplomação do novo presidente do Brasil, Luís Inácio Lula da Silva e do vice-presidente, Geraldo Alckmin, que os grupos que promoveram ataques antidemocráticos, desinformação e discurso de ódio nas eleições de 2022 serão identificados e punidos.

“Essa diplomação atesta vitória plena e incontestável da democracia contra os ataques antidemocráticos, desinformação e contra o discurso de ódio proferido por diversos grupos que identificados, garanto, serão responsabilizados para que isso não retorno nas próximas eleições”, frisou o ministro.

Garantiu também que a Justiça Eleitoral se preparou para combater ataques contra a democracia, classificando o posicionamento antagônico de “covardes violências” contra integrantes do Judiciário.

“A Justiça Eleitoral se preparou para garantir transparência e lisura das eleições. A Justiça Eleitoral se preparou para combater com eficácia ataques antidemocráticos ao estado de direito, e os covardes ataques e violências pessoais aos seus membros e de todo o Poder Judiciário”, disse Moraes.

Classificou os participantes deste processo de ataques de: “extremistas”, “criminosos” e “milícias digitais” que disseminaram desinformação e atacaram a Imprensa, a Justiça Eleitoral e seus integrantes.

“Os extremistas, criminosos, milícias digitais começaram a atacar a mídia tradicional, para substituir livre debate por mentiras. Coube à Justiça Eleitoral atuar de maneira séria e firme para evitar que desinformação maculasse liberdade de eleitores e eleitoras. Defesa da Justiça Eleitoral de maneira consistente demonstrou lisura das urnas”, destacou.

“Ataque ao sistema eleitoral vem sendo realizado de maneira mais intensa há uma década no mundo todo, por grupos extremistas, antidemocráticos, que criminosamente, [tentam] desacreditar democracia, a partir desse ataque e pretendem substituir voto popular por ditadura”, completou Moraes.

E por fim garantiu que a Justiça Eleitoral continua se preparando para evitar que iguais comportamentos voltem a acontecer no pleito de 2026.

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