Queda no preço da cesta básica em agosto: alívio no bolso ou sinal de alerta? Em agosto, o preço da cesta básica recuou em 24 das 27 capitais brasileiras, segundo levantamento do Dieese e da Conab. A notícia pode parecer um alívio imediato para os consumidores, mas também levanta questões sobre o que está por trás dessa queda e como ela se distribui pelo país.
Capitais com maiores quedas
As reduções mais expressivas foram registradas no Nordeste:
- Maceió: -4,1%
- Recife: -4%
- João Pessoa: -4%
- Natal: -3,7%
- São Luís: -3,6%
- Vitória: -3,1%
Já as únicas altas ocorreram em Macapá (0,9%), Palmas (0,6%) e Rio Branco (0,02%).
Onde a cesta pesa mais (e menos)
Apesar da queda, São Paulo continua liderando como a capital com a cesta mais cara: R$ 850,84. Em contraste, Aracaju apresenta o menor valor: R$ 558,16. Essa disparidade reflete diferenças regionais na composição da cesta e no custo de vida.
Produtos que puxaram a queda
Alguns alimentos básicos tiveram forte recuo:
- Tomate: queda em 25 capitais, chegando a -26,8% em Brasília
- Arroz agulhinha: queda em 25 capitais, com destaque para Macapá (-8,7%)
- Feijão preto: queda em todas as capitais onde é pesquisado
- Café em pó: queda em 24 capitais
A carne bovina de primeira também ficou mais barata em 18 capitais, apesar do aumento nas exportações.
E no acumulado do ano?
Mesmo com a queda em agosto, o acumulado de janeiro a agosto mostra alta em 13 das 17 capitais originalmente pesquisadas. Fortaleza (7,32%), Recife (6,93%) e Salvador (5,54%) lideram esse aumento.
Salário mínimo ideal
Com base na cesta mais cara, o Dieese estima que o salário mínimo necessário para sustentar uma família de quatro pessoas deveria ser de R$ 7.147,91 — quase cinco vezes o valor atual.
Variação mensal e anual dos preços:
Como os preços da cesta básica evoluíram em relação a julho e ao mesmo mês do ano anterior.
- Inflação oficial (IPCA): Relacionar a queda da cesta básica com o índice oficial de inflação divulgado pelo IBGE.
- Índice de desemprego: Apontar como o poder de compra da população pode estar sendo afetado por mudanças no mercado de trabalho.
- Comparativo entre regiões: Criar gráficos ou tabelas que mostrem como Norte, Nordeste, Sul, Sudeste e Centro-Oeste se comportaram.
- Participação dos alimentos no orçamento familiar: Percentual médio que a cesta básica representa na renda das famílias brasileiras.
- Evolução do salário mínimo vs. custo da cesta: Mostrar se o salário mínimo acompanha ou não o custo da alimentação básica.
- Projeções futuras: Se disponíveis, incluir estimativas de especialistas sobre os preços nos próximos meses.
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