O Presidente da Nova Central Sindical de Trabalhadores do do Paraná (NCST/PR), Denílson Pestana da Costa, definiu com o Conselho Estadual do Trabalho, Emprego e Renda (CETER) o reajuste do piso mínimo regional para o ano de 2025. O encontro foi na semana passada, na sede do Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba (SMC).
Com representantes das centrais sindicais, do empresariado e do governo estadual, o CETER analisou a proposta de reajuste, que vai agora ao governador do estado, Ratinho Junior, para publicação de decreto.
O Presidente da NCST/PR destacou, durante a reunião, a importância de um aumento que assegure o poder de compra dos trabalhadores e reflita a valorização da mão de obra paranaense.
Piso Regional
Desde sua criação em 2006, o salário mínimo regional do Paraná tem se mantido acima do salário mínimo nacional, servindo de referência na valorização dos trabalhadores que não possuem Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) ou Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). Esta é a política das centrais sindicais, que, lutam continuamente para assegurar ganhos reais aos trabalhadores.
Em 2024, o piso regional teve ganhos reais que variaram entre 2,12% e 2,49%, com valores entre R$ 1.856,94 e R$ 2.134,88. Esses resultados foram conquistados graças à atuação incisiva das entidades sindicais e Nova Central do Paraná que insistiram na aplicação da fórmula de valorização baseada na inflação do período e no crescimento do PIB.
Direitos Trabalhistas
Denílson Pestana reforçou o compromisso intransigente pelos direitos dos trabalhadores e destacou a necessidade de um reajuste que contemple a inflação acumulada e assegure ganhos reais. “O piso regional não é apenas um número; ele representa dignidade e segurança para milhares de trabalhadores que dependem deste instrumento para garantir uma vida melhor para suas famílias”, afirmou.
Pestana frisou a união das Centrais Sindicais como fator determinante para a conquista de avanços. “Somente com diálogo, mobilização e resistência conseguiremos manter o Paraná como referência nacional em políticas de valorização salarial”, concluiu.
Governador
Com o reajuste definido, a proposta vai agora ao governado do Estado para a publicação do decreto oficial. A expectativa é de que o novo piso continue a consolidar o Paraná como líder na valorização da força de trabalho no Brasil.
NOVOS VALORES DO PISO MÍNIMO REGIONAL 2025
GRUPO I
Trabalhadores agropecuários, florestais e da pesca R$ 1.984,16 (reajuste de 6,85%, aumento real de 1,99%)
GRUPO II
Trabalhadores de serviços administrativos, trabalhadores dos serviços, vendedores do comércio em lojas e mercados e trabalhadores em reparação e manutenção R$ 2.057,59 (reajuste de 6,78%, aumento real de 1,91%)
GRUPO III
Trabalhadores da produção de bens e serviços industriais R$ 2.123,42 (reajuste de 6,71%, aumento real de 1,85%)
GRUPO IV
Técnicos de nível médio R$ 2.275,36 (reajuste de 6,58%, aumento real de 1,73%)
Fontes: NCSTPR e Ascom Nova Central
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