São vários os desafios da saúde mental no Brasil. Somos considerados o país mais ansioso do mundo e o quinto mais depressivo.
A pandemia de Covid-19 pode ter contribuído para o aumento de estresse crônico e ansiedade, devido a novas dinâmicas como o trabalho remoto e a hiper conectividade.
Os jovens brasileiros entre 16 e 24 anos são um dos grupos mais afetados por problemas de saúde mental.
Os principais problemas enfrentados pelos usuários dos serviços de saúde mental são a falta de acesso, estigma, discriminação, falta de apoio e problemas de adesão ao tratamento. O número de atendimentos de saúde no Brasil devido a transtornos mentais cresceu anualmente 12% a 15% nos últimos quatro anos.
O óbito por lesões autoprovocadas dobrou nos últimos 20 anos.
A saúde mental da população brasileira é preocupante, e mais da metade da população teme pela sua saúde.
Excesso de demanda e ausência de laços genuínos são alguns dos fatores que favorecem o adoecimento mental no ambiente profissional.
O Instituto Gallup aponta o Brasil como o quarto país na América Latina com maior incidência de raiva e tristeza entre os profissionais. Pela pesquisa, 46% dos trabalhadores afirma sentir estresse no ambiente em que trabalham. O levantamento também indica que 25% disseram que sem tristeza e 18% raiva quando estão exercendo suas atividades profissionais.
Dia Mundial
O 10 de outubro, é o Dia Mundial da Saúde Mental, traz várias reflexões sobre a saúde do nosso povo. A busca por uma vida saudável requer não somente cuidados físicos, mas também mentais e deve acontecer o ano inteiro. É preciso refletir e olhar para a condição da saúde da nossa mente, pois grande parte das pessoas ignora os avisos do corpo. Muitos progressos já ocorreram no campo da psicologia e da psiquiatria, possibilitando tratamentos mais adequados a cada patologia e eficiência no diagnóstico de transtornos mentais; cada pessoa é única e os motivos para ignorar os avisos da mente podem variar. Reconhecer a importância da saúde mental e buscar apoio quando necessário é fundamental para lidar com essas questões de forma eficaz.
Contratuh
A Contratuh, por sua vez tem promovido encontros, discutido o tema e levado a questão quando há seminários e momentos de reflexão. A par das lutas sindicais o presidente Wilson Pereira e os demais diretores, notadamente a nossa diretora da Mulher e de Gênero, Mariazinha Hellmeister, têm procurado levantar o assunto. Foi o caso do último encontro do Viver Mulher, realizado em Belo Horizonte, onde o ponto temático foi exatamente a Saúde Mental, quando a nossa Confederação abriu a oportunidade para todos discutirem o assunto. Os resultados foram extremamente positivos e o encontro foi dos mais proveitosos.