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Novo Sindicalismo: A luta que transforma vidas

O sindicalismo brasileiro passa por uma nova fase de transformação, fortalecendo o papel dos sindicatos na negociação entre trabalhadores, empresas e governo. O Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região (SMetal) tem sido protagonista nesse avanço, impulsionado por políticas públicas como a Nova Indústria Brasil (NIB), que já refletem na geração de empregos e no fortalecimento da economia.

Além da negociação, um sindicato forte também cobra melhorias. A luta pela valorização do trabalhador inclui a redução da jornada de trabalho e o fim da escala 6×1, garantindo mais qualidade de vida. Outra conquista recente foi a isenção do Imposto de Renda para salários de até R$ 5 mil, beneficiando milhares de trabalhadores, mas a pauta continua com a defesa da isenção sobre o Programa de Participação nos Resultados (PPR) e a redução dos juros abusivos.

A confiança da base tem sido fundamental para essas conquistas. A vitória da chapa Inovar, Incluir e Avançar nas eleições do SMetal reafirma o compromisso com um sindicalismo inovador e focado na ampliação de direitos.

Antônio Netto na base

Antônio Netto, bancário e líder sindical, iniciou sua militância no movimento cultural e estudantil antes de ingressar no Banco do Brasil em 2014. Enfrentou desafios ao assumir a representação sindical em um período de hostilidade contra sindicatos, especialmente após o golpe de 2016. Com paciência e diálogo, conseguiu reverter a desconfiança inicial e fortalecer a mobilização dos trabalhadores.

Netto destaca que o trabalho de base exige escuta ativa e construção de confiança. Ele critica a postura arrogante de setores da esquerda e defende um olhar mais acolhedor para entender por que parte da população se aproxima da extrema direita. Para ele, desarmar o adversário e encontrar pontos em comum são estratégias essenciais para evitar conflitos e abrir espaço para o diálogo.

Contato Direto

Embora reconheça a relevância do ambiente digital, Netto acredita que o trabalho de base presencial é insubstituível. Ele defende a retomada de metodologias tradicionais, como os Comitês Populares de Luta, e iniciativas que aproximem os trabalhadores, como encontros informais e atividades culturais.

Para quem deseja iniciar um trabalho de base, Netto recomenda começar pelo diálogo no ambiente de trabalho, identificando demandas e formando grupos de apoio. A escuta e a observação são fundamentais para construir relações e fortalecer a mobilização coletiva.

Fonte: Fundação Perseu Abramo entrevista de Bia Abramo

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