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Mulher terá papel marcante no novo governo

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva quer nomear um bom número mulheres para as pastas sociais da futura gestão. Ele pretende ter uma assessoria, nos Ministérios, com maior presença feminina.

A ideia é chegar a um terço de mulheres na nova equipe ministerial, que deve ser composta por pelo menos 33 pastas.

A CNN foi quem anunciou que Lula tem manifestado preocupação com a pouca presença feminina na foto oficial da nova Esplanada dos Ministérios.

A cobrança por maior número de mulheres, em comparação a gestões petistas passadas, tem sido feita, segundo aliados do presidente eleito, também pela futura primeira-dama Rosângela Silva, para a qual uma maior equidade de gênero seria um aceno importante neste momento.

As pastas sociais para as quais a nova gestão considera nomes de mulheres são Desenvolvimento Social, Povos Originários, Direitos Humanos, Mulheres e Igualdade Racial.

Para Desenvolvimento Social, por exemplo, o petista tem preferência pela senadora Simone Tebet (MDB-MS). Para Direitos Humanos, considera a deputada federal Maria do Rosário (PT-RS), enquanto que para Mulheres considera a ex-deputada federal Manuela d’Ávila, do PCdoB.

Para Igualdade Racial, são considerados os nomes da ex-ministra da pasta Nilma Gomes e da socióloga Vilma Reis. Para Povos Originários, a favorita é a deputada federal eleita Sônia Guajajara (PSOL-SP).

Para chegar a um terço, aliados do presidente eleito defendem mulheres também na equipe econômica. O nome da economista Ana Carla Abrão tem ganhado força para o Planejamento, caso o economista Pérsio Árida continue a resistir em assumir o posto.

Quanto a presidente do PT, Gleisi Hoffman, Lula já declarou que pretende que ela continua estruturando o Partido. “O PT está muito bem administrado e a presença de Gleisi neste posto é fundamental”, ressaltou Lula.

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