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Moacyr destaca visão social de Lula, transmitida na OIT

Moacyr Auersvald, presidente da Nova Central e vice-presidente da Contratuh está em Genebra participando na 112ª Conferência Internacional do Trabalho, até este sábado, dia 15. Ele tomou parte da denúncia contra os desatinos do Governo do Paraná contra os professores, pela anunciada venda de escolas e na quinta-feira, dia 13, acompanhou o discurso do presidente Lula, onde ressaltou o papel da OIT e do seu esquema tripartite.

Para Moacyr, o “nosso presidente só nos orgulha ao falar, com tanta propriedade, de justiça social. Estamos aqui para semear a justiça e colher a paz que ele tanto falou e o mundo precisa. De fato, o poder econômico não quer mudanças. A democracia no mundo está em risco”, frisou.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, nesta quinta-feira (13) em Genebra (Suíça), participou do lançamento da Coalizão Global para Justiça Social, realizado durante a 112ª Conferência Internacional do Trabalho. A delegação da Nova Central, presente à Conferência, acompanhou o discurso do presidente.

Para Lula: “É central resgatar o espírito da Declaração da Filadélfia, adotada há 80 anos atrás. Nela consignamos que o trabalho não deve ser tratado como mercadoria, mas sim fonte de dignidade. O bem-estar de cada um depende do bem-estar de todos”.

E alertou: “Apesar das projeções da taxa de desemprego mundial para este ano e o próximo apontarem modesta diminuição de 5% para 4,9%, não devemos nos iludir. A informalidade, a precarização e a pobreza são persistentes. O número de pessoas em empregos informais saltou de aproximadamente 1,7 bilhão, em 2005, para 2 bilhões neste ano. A renda do trabalho segue em queda para os menos escolarizados. As novas gerações não encontram espaço no mercado”, apontou o presidente.

“Há um provérbio antigo que afirma que “se queremos paz, temos de nos preparar para a guerra”. Ao lançar a pedra fundamental da OIT, nossos antecessores sabiam e subverteram essa lógica ao consagrar o lema “se desejas a paz, cultiva e não permita a injustiça”.

E finalizou invocando: “Vamos semear a justiça e colher a paz de que o mundo tanto precisa.”

Fonte: Ascom Nova Central

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