O presidente da Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST), Moacyr Auersvald, participou no início da semana de um live sindical com representantes de diversas centrais e entidades de todo o país. Com pauta voltada para o Plebiscito Popular por um Brasil Mais Justo, o encontro virtual reforçou a importância da organização das urnas e do engajamento das bases trabalhadoras.
Moacyr defendeu o protagonismo das organizações sindicais na mobilização dos trabalhadores. Para ele, o plebiscito é mais do que um instrumento simbólico — é um canal legítimo de expressão popular.
“Esse plebiscito reflete o momento que estamos vivendo: de valorização do nosso país, dos nossos preceitos. Ele serve para mostrar os nossos interesses ao Congresso Nacional. Porque, se depender da vontade deles, já sabemos que a direita quer imperar,” destacou.
Temas fundamentais
O plebiscito, promovido por movimentos sociais, centrais sindicais, juventudes, entidades religiosas e partidos progressistas, propõe três pontos centrais para a reflexão da sociedade:
- Fim da escala 6×1, que tem gerado jornadas excessivas e desumanas
- Redução da jornada de trabalho sem corte salarial, promovendo mais tempo para o lazer e a família
- Taxação dos super-ricos, com imposto para quem recebe acima de R$ 50 mil mensais e isenção para rendas abaixo de R$ 5 mil
Mobilização nas bases
A Nova Central tem orientado os seus filiados a fortalecerem a divulgação do plebiscito, organizando urnas presenciais e incentivando o voto online — estratégia que deve ampliar significativamente a participação da classe trabalhadora.
O resultado da consulta popular será encaminhado ao presidente Lula, ao Congresso Nacional e ao Supremo Tribunal Federal, como forma de consolidar a vontade da população sobre temas fundamentais para o futuro do país.
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