Depois de uma maratona de visitas pelo Norte e Nordeste do Brasil, passando pela Bahia (27), Sergipe (28), Alagoas (29), Pernambuco (30), Paraíba (31), Rio Grande do Norte (01), Ceará (03), Piauí (04), Maranhão (05) e Pará (06), o presidente interno da Nova Central, Moacyr Auersvald Tesch, considera que a missão de conversar com as bases está bem encaminhada e traz na bagagem uma posição firme de todos os segmentos da região sobre a reestruturação sindical e o desejo claro de que não serão admitidas perdas, mas recuperação de muitos benefícios que se esvaíram ao longo dos últimos seis anos.
“Há uma grande esperança no diálogo com o novo governo brasileiro, mas o anseio de todos é pelo restabelecimento de muitas perdas que tivemos. Nossas bases continuam firmes no propósito de amparo ao trabalhador em todas as frentes e a esperança é de que as entidades restabeleçam suas estruturas para cumprir com o papel que lhe cabe na vigilância constante dos direitos trabalhistas e profissionais”, garantiu o presidente.
Nordeste
Foi terça-feira, em Teresina (PI), o penúltimo dos contatos sobre o futuro do movimento sindical. Lá os dirigentes piauienses demonstraram desconhecimento do real propósito do anteprojeto de reforma sindical, que foi definido como “bomba” pelo secretário-geral do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Alimentação do Estado do Piauí (SINTRIAPI), José Francisco da Costa Nunes.
Costa Nunes disse que “a Nova Central sempre foi diferente das outras centrais. E hoje os esclarecimentos sobre a reforma, que vem de cima para baixo, reforçou ainda mais o comprometimento com as bases. Só temos agradecimento à Nova Central. O trabalho da NCST só nos dá orgulho por expor e esclarecer o que está vindo por aí”. Classificou de “maldade, pois muitos trabalhadores do Nordeste não estão sabendo dessa bomba”.
Rosângela Fontenelle, da Federação dos Servidores Públicos do Estado do Piauí (FESPPI), complementou: “Foi muito importante essa conversa realizada pela Nova Central nacional. Colocou-nos à par da situação, em relação a essa proposta de reforma sindical, o que nos deixou muito entristecidos. Então, agora nós precisamos fortalecer as nossas bases. O movimento sindical está muito desarticulado e precisa se reestruturar. Afinal, quem representa os trabalhadores são as bases, seja da iniciativa pública ou privada. Essa conversa teve uma importância muito grande para nós”, destacou.
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