Ao encerrar uma maratona de dez dias circulando pelo Norte e Nordeste brasileiro, conversando com as bases e levando a proposta das mudanças que o movimento sindical brasileiro precisa de fato, o presidente interino da Nova Central Sindical dos Trabalhadores, Moacyr Auersvald gravou hoje um vídeo de agradecimento pela acolhida e participação dos companheiros sindicalistas da Bahia (27), Sergipe (28), Alagoas (29), Pernambuco (30), Paraíba (31), Rio Grande do Norte (01), Ceará (03), Piauí (04), Maranhão (05) e Pará (06).

Na mensagem, Moacyr agradeceu a participação de cada um e frisou que foi muito importante para a Nova Central, do Fórum Sindical dos Trabalhadores – FST, das Confederações filiadas à Nova Central. E deixou uma conclusão: “tenho a convição de que o que estamos fazendo é o correto para o movimento sindical e também que é o melhor para o Brasil. Agradeço a todos e continuo na expectativa de que juntos conseguiremos mudar este quadro que estão nos propondo, porque juntos nos somos fortes”.

Durante a visita às bases nordestinas, principalmente, Moacyr Auersvald, e o assessor jurídico, Cristiano Meira, alertaram a todos para as propostas que estão sendo apresentadas por três das principais centrais sindicais, caso avancem trarão prejuízos para os sindicatos, federações, confederações e especialmente aos trabalhadores brasileiros. E a mensagem foi clara: “precisamos nos unir e barrar logo isso”.

Há uma grande predisposição de todas as bases, conforme as manifestações que vêm se avolumando pelas redes sociais e nas próprias participações nestes encontros de que o momento não é propício para se discutir o assunto, principalmente dentro dos ditames que foram estabelecidos pelas três proponentes.

“Sem a consulta das bases não é possível impor mudanças. Os contatos que fizemos demonstram a total desaprovação das classes trabalhadoras”, disse Moacyr.

Para o presidente da Contratuh, Wilson Pereira, que vem acompanhando toda a movimentação da Nova Central, “é importante que todos sejam ouvidos e demonstrem descontentamento. Nós continuamos defendendo a aprovação do projeto 55552/19 do deputado Lincoln Portela (PL), que discutiu conosco no Fórum das Confederações, e atendeu a classe trabalhadora e os movimentos sindicais com a sua proposta. Mas a palavra final é da base sindical, aquela que sente na carne a questão trabalhista brasileira.”

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