A nova ministra do Turismo, Daniela Carneiro, disse em Brasília, durante a cerimônia de transmissão do cargo, que quer a recomposição orçamentária da pasta, reduzida em mais de 70%. E garantiu que lutará pela redução do preço “exorbitante” das passagens aéreas, como meta para incentivar o turismo no Brasil.
A política da nova ministra vem exatamente ao encontro daquilo que tem defendido o presidente da Contratuh, Wilson Pereira, que na semana passada ainda comentava as observações da equipe de transição e lembrava que defendeu exatamente o menor valor do transporte aéreo nacional para incrementar o turismo brasileiro.
“Um ponto de atenção para nossa gestão é a recomposição orçamentária. Nosso grupo de transição se surpreendeu com o orçamento anual para 2023, previsto em R$ 19 milhões. Uma redução de impressionantes 74%. Vamos trabalhar para mudar essa realidade, contando com o apoio dos parlamentares para essa missão”, disse a ministra.
Daniela Carneiro lembrou que o segmento envolve mais de 50 atividades econômicas que, até a pandemia, representavam cerca de 8% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional [a soma de todas as riquezas produzidas no país]. “Este é um percentual impossível de ignorar e que pode e deve ser ainda maior, alcançando a estatura de todo o potencial brasileiro, um país que é o único do mundo a ostentar seis biomas”, acrescentou.
Turismo forte
Para a nova ministra é preciso que o Brasil promova – de forma sustentável – o turismo, gerando impactos econômicos positivos também para as comunidades locais.
“Um outro aspecto [que deveremos desenvolver] para fortalecimento do turismo é resolver com urgência o problema do valor exorbitante das passagens aéreas, o que dificulta o incentivo ao turismo. Vamos trabalhar [com] os demais ministérios para solucionar essa questão”, frisou.
Defendeu um turismo mais inclusivo, para que todas as pessoas, independentemente de suas habilidades ou deficiências, tenham acesso a serviços e atividades turísticas.
“Fortalecer o turismo significa gerar mais renda, emprego e combater a fome. E fomentar o turismo regional é levar mais desenvolvimento para todos que ali vivem. É mais qualidade de vida e mais dignidade para nossa população”, finalizou.
Fonte: Agência Brasil