Saíram Temer e Bolsonaro e ficou um legislativo conservador que faz tudo para não dar espaço ao trabalhador brasileiro. Esta é a conclusão a que estão chegando as centrais sindicais, que voltaram a se reunir na terça-feira, dia 4, para discutir as próximas ações do movimento sindical brasileiro contra as pautas anti-trabalhistas que pipocam no Legislativo.
Nova Central e mais CUT, Força Sindical, UGT, CTB, CSB Intersindical Central da Classe Trabalhadora e Pública realizaram uma Plenária Virtual Nacional para a tomada de posição uníssona em defesa da classe trabalhista.
Prioridades
Para o presidente da Nova Central, Moacyr Auersvald, o importante agora é conseguir a adesão do legislativo. “Para isso temos que definir as estratégias de abordagem dos parlamentares, principalmente a classe mais conservadora, que tem ignorado os nossos apelos”
“A eleição do presidente Lula, mas não foi o suficiente. O Congresso Nacional não é a favor da classe trabalhadora. E nisso fica claro a importância da atuação sindical com os parlamentares, agora e nas eleições municipais. E se não for o suficiente, vamos trabalhar para a próxima renovação legislativa”, disse Moacyr.
A despreocupação com questões relevantes para o setor social brasileiro é notória e nela se inclui o trabalhador em geral. Um Congresso formado basicamente de empresários, líderes religiosos e adeptos da extrema direita nacional, deixa muito a desejar quando os assuntos são a classe laboral. Há um interesse inquestionável rondando Brasília, que é enfraquecer as lutas de classe. Os trabalhadores não podem aderir à burguesia, que vem avançando estrategicamente através da ocupação parlamentar, financeira, militar e subjugando os desinformados e cordatos.
O trabalhador só tem a seu favor a própria vontade de crescer e, com ele, está o movimento sindical que estuda incansavelmente as estratégias do setor capitalista da sociedade, aquele que visa sistematicamente o pessoal enriquecimento.
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