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Isenção do IR deve ser até R$ 5 mil

As Centrais Sindicais publicaram Nota onde reafirmam a luta pra atualizar a tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física, pelo Ministério da Fazenda e governo federal. A meta é que salário até R$ 5 mil fique isento do Imposto – IRPF.
Diz a Nota: “A ausência de correções adequadas na tabela impacta os trabalhadores formais, principalmente quem ganha salários mais baixos e a classe média”.

Segundo o texto, o reajuste do salário mínimo, sem atualização da tabela de IRPF, gera situação alarmante, pois “trabalhadores que recebem dois mínimos agora estão sujeitos ao pagamento do imposto de renda, o que contraria os princípios de justiça fiscal e social”.

Na campanha presidencial, Lula prometeu isenção do imposto de renda pra quem recebe até R$ 5 mil. Dizem as Centrais: “Entendemos que o governo se comprometeu a apresentar, até março, na segunda fase da Reforma Tributária, mudanças na tributação da renda, mas declarações do Ministro Fernando Haddad sugerem que as alterações só serão pautadas em 2025”.

A Nota aponta defasagem de mais de 140% da tabela do IRPF, mesmo na primeira faixa de renda atualizada no último ano, o que, segundo o texto, “coloca uma carga tributária desproporcional sobre os ombros dos trabalhadores assalariados”.

As Centrais reivindicam medidas tributárias progressivas, como a criação de faixas adicionais de alíquotas para rendas dos super-ricos, a tributação de grandes fortunas e a implementação de políticas que incentivem a equidade fiscal.

Apelo

As entidades apelam pela imediata revisão e atualização da tabela do IRPF e que outras medidas efetivas sejam adotadas a fim corrigir as distorções presentes no sistema tributário, garantindo justiça fiscal e equidade social.

Conclui a Nota: “Esperamos que as autoridades estejam atentas às demandas dos trabalhadores e tomem as medidas necessárias por um sistema tributário mais justo”.

Quem assina: Moacyr Tesch Auersvald, da Nova Central; Sérgio Nobre, pela CUT; Miguel Torres, Força Sindical; Ricardo Patah, UGT; Adilson Araújo, presidente da CTB; Antonio Neto, CSB; Nilza Pereira, da Intersindical e José Gozze, PÚBLICA.

Fonte: Agência Sindical.

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