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IBGE contou 13,2 milhões de MEIs, no Brasil, em 2021

Os Cadastros de Microempreendedores Individuais do IBGE apontam que, em 2021, cerca 13,2 milhões de trabalhadores atuavam no Brasil como microempreendedores individuais (MEIs). O número corresponde a 69,7% do total de empresas e outras organizações e a 19,2% do total de ocupados formais, já incluindo os MEIs. Houve altas em 2019, quando o país tinha 9,6 milhões de MEIs, ou 64,7% do total de empresas e outras organizações e 15,2% do total de ocupados formais. Os números computam o total de ocupados formais com a soma do número de MEIs, seus empregados e o pessoal ocupado do Cadastro Central de Empresas (CEMPRE) do IBGE.

No entanto a quantidade de MEIs empregadores ainda não retornou ao nível pré-pandemia. Em 2019, existiam 146,3 mil MEIs com empregado, enquanto em 2021 o número caiu para 104,9 mil.

Cerca de 50,2% dos MEIs atuavam no setor de Serviços e 29,3% deles, no Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas.

Já as atividades nas quais os MEIs tiveram maior participação no total de ocupados formais foram Outros Serviços (60,5%) e Alojamento e Alimentação (43,1%).

Beleza na frente

Cabeleireiros e outras atividades de tratamento de beleza foi a classe da CNAE 2.0 que reunia a maior parcela do total de MEIs do país: 9,1% ou 1,2 milhão. Em seguida vinham Comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios (7,1%), e Restaurantes e outros estabelecimentos de serviços de alimentação e bebidas (6,3%).

38,0% dos MEIs exerciam a atividade na própria moradia. As atividades de Informação e comunicação (48,5%); Educação (47,8%); e Transporte, armazenagem e correio (45,3%) eram as que mais tinham MEIs nessa condição.

14,3% dos MEIs tiveram experiência prévia na mesma atividade econômica, sendo que nos MEIs de Manutenção e reparação de veículos automotores, esse percentual é 23,8%.

Masculinos

A maioria dos MEIs eram homens (53,3%), da cor ou raça branca (47,6%), tinham entre 30 e 39 anos de idade (30,3%) e não possuíam nível superior completo (86,7%).

Em 2021, dos 13,2 milhões de MEIs, 9,2 milhões (70,0%) estiveram no mercado formal de trabalho no período entre 2009 e 2021. Entre estes, 37,7% possuíam até 3 anos de tempo de serviço contabilizados no período.

Entre MEIs com data de desligamento anterior à filiação do MEI, 62,2% foram desligados pelo empregador ou por justa causa.

As ocupações prévias com maior quantidade de MEIs ativos foram vendedor de comércio varejista (154,3 mil MEIs), auxiliar de escritório (111,1 mil) e assistente administrativo (99,5 mil).

Em 2021, a taxa de entrada de MEIs foi 22,0%, equivalente a 2,9 milhões, sendo quase a totalidade de nascimentos. No mesmo período, a taxa de saída foi 6,5%, equivalente à saída de 857 mil MEIs. O resultado foi um saldo positivo de 2,1 milhões de MEIs.

Os estados com mais MEIs foram São Paulo (3,6 milhões), Rio de Janeiro (1,5 milhão), Minas Gerais (1,5 milhão), Paraná (825,8 mil) e Rio Grande do Sul (799,1 mil).

 

 Fonte: IBGE e foto de Licia Rubinstein

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