As Centrais Sindicais, o Ministério Público do Trabalho (MPT) e o Fórum das Centrais Sindicais firmaram dia 17/9 o Pacto Institucional para a Defesa da Democracia nas Relações de Trabalho. Esta carta aberta teve a assinatura do procurador-geral do Trabalho, José de Lima Ramos Pereira, dirigentes das centrais sindicais, durante o encontro na Procuradoria-Geral do Trabalho.
Trata-se de uma reafirmação pela união do MPT e centrais sindicais contra o assédio eleitoral, que combate à discriminação por orientação política, promove a defesa da democracia e busca assegurar o direito de trabalhadoras e trabalhadores à liberdade de voto e expressão política.
“Temos sempre que avançar no combate a esse ilícito e uma das formas é chamando a sociedade, articulando, melhorando as ferramentas para o combate”, disse o procurador geral do trabalho Ramos Pereira reforçando que toda a prática que interfere na liberdade do voto é assédio eleitoral. Para ele, a participação da sociedade, principalmente das entidades sindicais de trabalhadores, o combate a esse tipo de ilícito será mais eficaz.
O pacto foi assinado pelos representantes das centrais sindicais: Moacyr Roberto Tesh Auersvald, presidente da Nova Central Sindical de Trabalhadores (NSCT); Clemente Ganz, coordenador do Fórum das Centrais Sindicais, que também assinou em nome de João Carlos Gonçalves, secretário-geral da Força Sindical; José Gozze, presidente da Pública Central do Servidor; Sérgio Nobre, presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT); Nilza Pereira de Almeida, secretária-geral da Intersindical – Central da Classe Trabalhadora; Paulo de Oliveira, vice-presidente da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB); Ronaldo Luiz Rodrigues Leite, secretário-geral da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil; Lourenço Ferreira do Prado, secretário de Relações Internacionais da União Geral dos Trabalhadores (UGT); Eduardo Rennó Zanata, assessor da Central Sindical e Popular Conlutas (CSP).
Para Moacyr Auersvald, presidente da Nova Central e para Wilson Pereira, diretor da entidade e presidente da Contratuh, “este compromisso é uma questão de honra e de defesa da classe trabalhadora, tão fustigada para se submeter aos interesses de representação política. Somente com liberdade é que o trabalhador poderá melhorar suas leis e direitos tão vilipendiados ultimamente”.
O pacto com entidades sindicais é fruto de articulação da Coordenadoria Nacional de Promoção da Liberdade Sindical e do Diálogo Social (Conalis), da Coordenadoria Nacional de Promoção da Igualdade de Oportunidades e Eliminação da Discriminação no Trabalho (Coordigualdade) e da Secretaria de Relações Institucionais (SRI) do Ministério Público do Trabalho.
Fonte: Secom/MPT e foto de Ubirajara Machado