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Dois milhões de brasileiros buscam emprego há mais de dois anos, diz IBGE

Cerca de dois milhões de pessoas estavam procurando por trabalho por dois anos ou mais no fim do segundo trimestre deste ano, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta semana.

Os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), apesar de tudo, mostram uma redução de 31,7%, o que representa 945 mil pessoas a menos.

Ainda segundo o IBGE, aproximadamente 4 milhões de pessoas estavam há mais de um mês e há menos de um ano em busca de uma vaga de trabalho. Frente ao segundo trimestre do ano passado, a redução foi de 5,5%, ou de 237 mil pessoas.

A taxa de desocupação no Brasil atingiu 8,0% no trimestre encerrado em junho, o menor resultado para o período desde 2014. É uma redução de 0,8 ponto percentual frente ao trimestre anterior (8,8%), de janeiro a março. Já na comparação com o segundo trimestre de 2022 (9,3%), o índice teve queda ainda maior, de 1,3 ponto.

Homens e mulheres

Ainda segundo os dados divulgados pelo IBGE, a diferença na taxa de desocupação entre homens e mulheres ficou menor no segundo trimestre. Ela foi estimada em 6,9% para eles e 9,6% para elas.

Essa diferença diminuiu porque, embora os dois grupos tenham tido redução na taxa de desocupação, a queda das mulheres foi de 1,3 ponto porcentual, maior que a dos homens, 0,3 ponto.

As mulheres também tiveram um aumento maior no nível de ocupação: 0,6 ponto contra 0,4 ponto dos homens. Com isso, o nível de ocupação das mulheres chegou a 47,1%, enquanto o dos homens foi de 66,8%. Esse indicador calcula o percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar.

No recorte por cor ou raça, enquanto a taxa de desocupação dos brancos (6,3%) ficou abaixo da média nacional (8,0%), a dos pretos (10,0%) e a dos pardos (9,3%) seguem acima.

No início da série histórica da pesquisa, no primeiro trimestre de 2012, a média também foi estimada em 8,0% e havia a seguinte situação: pretos tinham taxa de desocupação de 9,7%, pardos, de 9,2% e brancos, de 6,7%.

Fonte: CNN por Dimalice Nunes

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