Num artigo publicado recentemente pela Forbes Brasil e replicado pela Revista Oeste, de tendências direitistas, a juíza do Trabalho, Ana Fischer, do Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região, com base em Minas Gerais, criticou as decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) que tende a recriar, como colocou a revista “o imposto sindical obrigatório”
Ela admite no seu artigo, por exemplo que a extinção do imposto sindical obrigatório fez com que a arrecadação dos sindicatos caísse em mais de 99% nos últimos cinco anos. Chamou de “enlutados do imposto” os nossos dirigentes sindicais.
Contra ponto
A presidente do Fetratuh DF, Vera Morais, publicou nas redes sociais, da Contratuh, um posicionamento diferente, questionando de igual forma as benesses que chegam a outras entidades e que vem diretamente do dinheiro público.
Diz Vera: “Porque não retirar também a anuidade de todos os Conselhos, Ordens Profissionais, impostos e tarifas públicas etc. Se é pra asfixiar as organizações, então que se asfixiem todas.
Esse povo da toga, gente sem memória, se esquece dos serviços do movimento sindical pra fomentar e balizar a legislação trabalhista a serviço deles próprios.”
Vera também lembra que “os sindicatos estão, e sempre estiveram à serviço dos trabalhadores. Os que estão à serviço da política, na realidade, estão à serviço de dirigentes esperançosos pelos “cabides de emprego”.
E arremata: “A juíza precisa conhecer no mínimo a história do sindicalismo mineiro, combativo e expressivo em nas lutas e conquistas sindicais.”
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