Exceção de Marina Silva, Sônia Guajajara, poupadas, e Renan Filho por compromisso pessoal, outros dez ministros do governo Lula, que haviam deixado os cargos no Congresso Nacional para compor o governo, foram exonerados temporariamente para participarem das eleições no Senado e Câmara dos Deputados, que trocam seus presidentes neste início de ano político.
As dez exonerações não significam trocas definitivas, mas uma espécie de bate e volta, pois vão, votam e retornam aos ministérios. A informação foi publicada no Diário oficial da União.
A renovação das mesas diretoras da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, acontecem neste sábado (1). Mas todos devem retornar aos ministérios já na segunda-feira (3). Lula acionou os seus ministros para deixar uma marca do governo na provável vitória de Hugo Motta (Republicanos-PB).
O ministro Renan Filho (Transportes) tem um compromisso familiar e por isso não foi exonerado e não votará na eleição do Congresso. Marina Silva (Meio Ambiente) e Sônia Guajajara (Povos Indígenas) também não voltarão ao Legislativo para participar das votações. Lula quis evitar constrangimentos às ministras, que teriam que votar contra o próprio partido ou contra a orientação do governo.
O PSOL, que tem uma federação com a Rede, lançou a candidatura do deputado Pastor Henrique Vieira (RJ). Marina é filiada à Rede e Sonia ao PSOL.
Os ministros exonerados:
Alexandre Padilha (Relações Institucionais)
Carlos Fávaro (Agricultura e Pecuária)
Juscelino Filho (Comunicações)
Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário)
Wellington Dias (Desenvolvimento Social e Combate à Fome)
Camilo Santana (Educação)
André Fufuca (Esportes)
Luiz Marinho (Trabalho)
Celso Sabino (Turismo)
Silvio Costa Filho (Portos e Aeroportos)
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