O Conselho Mundial de Viagens e Turismo (WTTC) e o Centro Global de Turismo Sustentável (STGC) revelam que o setor global de Viagens e Turismo está gerando oportunidades de emprego crescentes para mulheres e jovens em todo o mundo. O setor já registra que 52% das vagas são desses grupos.
A nossa indústria sem chaminé já empregou diretamente um número crescente de mulheres na última década, entre 2010 e 2019, passando de 38,6 milhões para 47,8 milhões de trabalhadoras, um aumento de 24%. E o ritmo de crescimento vem aumentando com o passar dos anos.
O estudo revelou ainda que a hotelaria é o principal empregador de mulheres no setor, representando mais de metade das vagas (52%) ocupadas pelas profissionais femininas. Já os jovens trabalhadores são vistos como um importante componente da força de trabalho do Turismo ao representar 15% de todos os empregos no setor na última década. Em contrapartida, a porcentagem de trabalhadores jovens no emprego global caiu de 16,5% para 12,5% nos últimos anos.
O setor empregava um percentual ligeiramente superior de mulheres em comparação com outros setores a nível mundial nestes anos – 39,3% em comparação com uma média de 39,2%. O crescimento consistente e constante de jovens empregados ao longo da última década, com um total de 39,7 milhões de empregos em todo o mundo, um aumento de 28% desde 2010. No entanto, este número foi significativamente afetado pela pandemia (queda de 27%).
“Pela primeira vez, podemos mostrar que o setor tem um impacto incrivelmente positivo a nível global, apoiando mais empregos com salários elevados, concorrência equitativas para as mulheres e proporcionando empregos de longo prazo, sustentáveis e economicamente atrativos para jovens em todo o mundo”, disse Julia Simpson, CEO do WTTC.
Melhores salários
Nestes últimos anos, quase 34% dos empregos no setor global de Viagens e Turismo foram classificados como de salários elevados, um aumento em relação aos 29,6% em 2010. Regionalmente, a Ásia-Pacífico teve a maior parcela de empregos com salários elevados no setor (38,7%), seguida pela África (36,2%) e pelas Américas (30,6%).
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