Para Mariazinha Hellmeister, diretora da Mulher e Gênero, da Contratuh, na “comemoração” de 18 anos da Lei Maria Penha “temos muito ainda o que fazer e temos muito ainda pela frente. Ao dizer “comemoração” é porque a partir desta lei, as mulheres foram contempladas com uma proteção e atenção maior pelos governantes. Olhando pela regra de que lei não se discute, cumpre-se, cabe a nós, as mulheres sindicalistas, zelar, proteger, atuar nessas questões de violência contra as mulheres.”
Mariazinha fala de os diferentes tipos de violência: “doméstica, física, patrimonial, psicológica, moral e sexual. Nós mulheres sindicalistas temos que ter em nossas entidades sindicais, a tão discutida dentro do nosso grupo, as coordenadorias da mulher, para que possamos atender as mulheres da nossa categoria, já que muitas vezes questionam o possível apoio da entidade nesta causa familiar, que envolve principalmente a violência física, entre tantas outras.”
Coordenadorias
Lembra também que a coordenadoria da mulher tem papel significante e oportuno, neste momento. “As coordenadoras, nesta hora, acolhem, ouvem, tranquilizam e se necessário, encaminham para o setor jurídico da entidade para o atendimento profissional necessário. A nossa mulher trabalhadora conta muito com o sindicato. E neste momento de fragilidade, merece toda a nossa atenção. Assim, 7 de agosto, é um dia memorável e para ressaltarmos o trabalho sindical das coordenadorias das mulheres”, concluiu Mariazinha.
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