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CONTRATUH volta a refutar documento de Centrais Sindicais

Durante o encontro promovido pela UNI Global Union Américas, realizado em São Paulo, na semana passada, para a discussão política sobre o Futuro dos Trabalhadores no novo governo, o presidente da Contratuh, Wilson Pereira, voltou a refutar o documento distribuído pelas três maiores centrais sindicais propondo um novo sistema sindical sem a participação do sistema confederativo, instituído pela Constituição Federal.

Na oportunidade o presidente da Contratuh, enfatizou a necessidade de se deixar bem claro que o documento original existe e que foi distribuído pela assessoria da CUT, causando uma série de manifestações entre os representantes sindicais da área de turismo e hospitalidade, além de outras entidades que vem se somando ao protesto já apresentado pela Contratuh.

Na reunião Wilson Pereira, evidenciou que hoje as três Centrais Sindicais estão informando que o “o documento apareceu, não se sabe de onde, que ele não existiu e até falaram em “fake news”.

No entanto, afirmou Wilson Pereira, ele chegou até a Contratuh, encaminhado por Clemente Ganz Lúcio, atual assessor da CUT e também do Fórum das Centrais, depois de ter sido recebido pelo atual presidente da Nova Central, Moacyr Auersvald Tesch, que também é vice-presidente da Contratuh. “Por orientação do Moacyr, como presidente da Nova Central, resolvemos convocar nossos filiados para discutir com as bases. E foi o que a Contratuh fez. Houve uma revolta muito grande, pois o que se propõe, foge completamente dos interesses da categoria.”

Ao final de sua manifestação Wilson também rebateu a discussão sobre a proposição de jornadas intermitentes para o trabalhador: “Ao contrário do que foi colocado aqui, a jornada intermitente é terrível para os trabalhadores do turismo e hospitalidade”.

A Contratuh continua no seu propósito de que o conteúdo proposto pelas principais Centrais Sindicais seja amplamente debatido pela classe trabalhadora antes que se torne um castigo para todos na forma e na intenção de sua elaboração. A imposição de uma proposta dessa natureza fere totalmente os interesses do sindicalismo brasileiro, limitando-se apenas a alguns segmentos que dizem fortes, mas que na realidade não representam a maioria da classe trabalhadora brasileira.

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