Em mais um ano eleitoral, quando os municípios brasileiros terão a oportunidade de renovar ou manter suas câmaras de vereadores, prefeitos e vice-prefeitos, a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Turismo e Hospitalidade – Contratuh apela aos seus filiados para que usem da mais absoluta responsabilidade na hora de votar. Voto é uma procuração e não deve ser passada em branco, diz o mote que vem sendo difundido há longo tempo pela Confederação.
O presidente Wilson Pereira tem se manifestado em várias oportunidades, lembrando que a todo momento o trabalhador tem que agir como trabalhador, interessado nas suas atividades e sobrevivência. O voto além de importante é secreto e fundamental para o futuro das cidades, do estado e também do país. E uma eleição por mais simples que possa parecer, ela sempre está cercada de interesses, de filosofias, de ideologias e tudo o que se refere a uma representação.
Nosso interesse sindical está calcado na construção e manutenção dos direitos coletivos da classe laboral, mas também na manutenção das conquistas democráticas.
Nos últimos anos houve uma perseguição sistemática ao movimento sindical com objetivo de destruir o fortalecimento e a união dos trabalhadores em busca de seus direitos. O trabalhador brasileiro tem importante influência na representação sindical, calcada principalmente na resistência aos regimes autoritários e às políticas neoliberais que sempre ameaçaram os direitos dos trabalhadores.
As eleições são fundamentais para a composição de nossos quadros executivos e legislativos. A começar das câmaras de vereadores e nos executivos municipais, onde se inicia toda a política que vai gerir nossas vidas no futuro.
O voto de cabresto, a influência eleitoral, o assédio desenvolvido por patrões e superiores, tudo isso tem que ser cuidadosamente desprezado pelo trabalhador e eleitor. A política antissindical sempre existirá, mas caberá ao trabalhador decidir por si só, qual é o modelo de política que lhe é favorável.
A campanha em favor do voto consciente quer dizer votar por representantes que se afinem com o trabalhador, que tenham compromissos sociais, impedindo que ideologias conservadoras submetam quem produz pelo trabalho nas decisões políticas e legislativas.
Já perdemos muito por isso, porque o empregador, além do poder econômico, detém hoje o poder político. Não podemos esquecer que muitas das leis e direitos trabalhistas, foram conquistadas duramente na representação política e através de reivindicações históricas do movimento sindical, como pela democratização da saúde, do salário, das cláusulas debatidas em assembleias, ou ainda através de greves e manifestações onde a força da união trabalhista é fundamental.
Converse com seus colegas, explique a situação salarial, a perda de conquistas e a necessidade de fortalecer cada vez mais o direito do trabalhador, para que todos prosperem, para que a igualdade de condições sociais não termine na volta ao escravagismo.
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