Por unanimidade, hoje (16/4) pela manhã, em reunião da diretoria, a Contratuh definiu que o “direito de oposição”, facultado pelo STF, aos trabalhadores, seja decidido em sua forma e prática, durante as assembleias e convenções classistas. “Já que não está na lei e nem na Constituição, por se tratar de um Direito Coletivo e não individual, já que afeta toda uma categoria por ocasião dos benefícios conquistados pelo movimento sindical, que seja definido nas assembleias”, destacou o diretor primeiro secretário da Contratuh, Cícero Lourenço Pereira, o primeiro a se manifestar no encontro, sendo seguido até o final do encontro, por todos os demais.
“A solução tem que ser dada na assembleia, é ela que tem o poder de decidir pelos trabalhadores”, reforçou o diretor tesoureiro José Ramos, lembrando que “a prática antissindical se tornou comum, principalmente com a interferência patronal. O trabalhador não pode deixar que outros decidam por ele, recomendando que todos compareçam às assembleias para ter noção do que é o trabalho sindical e o que ele traduz em benefício do trabalhador”.
Central e Confederações
Durante a reunião, o presidente da Nova Central, Moacyr Auersvald, que é também vice-presidente da Contratuh, deu uma visão da movimentação política em torno do tema, lembrando que tanto as Centrais, como as Confederações, já se manifestam de igual maneira, pela discussão em assembleias, que para ele “é a maneira mais democrática e justa de se chegar a um bom termo, não favorecendo isentos, mas englobando todos no processo de sustentação da defesa de direitos das classes trabalhadoras. Há situações diferenciadas de categorias e cada uma poderá definir o que é melhor para ela. Cada um que coloque as cláusulas e pautas que lhe forem favoráveis em suas assembleias e convenções”, ressaltou.
O presidente da Contratuh, Wilson Pereira, também fez questão de endossar o pensamento de todos, dizendo que a Contratuh sempre pensou desta forma. “Acho que nossa reunião foi extremamente útil e chega a um bom termo. Melhor ainda, quando temos a unanimidade de pensamento”, ressaltando as palavras dos diretores Geraldo Gonçalves de Oliveira Filho, Luiz Onofre Chaves de Brito, Maria dos Anjos Hellmeister, Claudio Fernandes Rocha, Luiz Henrique Pereira da Silva e Jéssica Marques de Rezende, além dos já citados.
Na foto: José Ramos e Cícero Lourenço Pereira
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