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Contratuh participa do Plano de Adaptação Climática para o Turismo

O presidente da Contratuh, Wilson Pereira, integrante do Conselho Nacional de Turismo, participou da reunião de terça-feira (10/9), que está contribuindo para definir o Plano de Adaptação Climática para o Turismo Brasileiro. “As últimas intempéries e o comportamento incomum do meio ambiente em todo o Brasil têm gerado uma série de preocupações. Inundações no Sul, queimadas no Norte, a falta ou excesso de chuva, inverno atípico e um verão de incertezas que vem aí, exigem um planejamento apurado para o estado de coisas”, ressaltou Wilson, preocupado, como todos, com as oportunidades que o Turismo Brasileiro terá pela frente, influenciando diretamente na criação de empregos e no crescimento do setor, pela disposição já demonstrada pelo governo.

O Conselho Nacional de Turismo (CNT) reuniu-se esta semana para traçar as metas finais do Plano de Adaptação Climática para o Setor de Turismo, junto com o Ministério do Turismo. Em oficinas virtuais discutiu os objetivos, metas e ações que irão compor a versão final de um documento.

De comum acordo com a Câmara Temática de Sustentabilidade e Ações Climáticas do Conselho Nacional de Turismo (CNT) recente encontro reuniu os participantes do evento Semente, realizado no mês de junho de 2023 pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), em parceria com o MTur, e que resultou no documento oficial.

O Plano de Adaptação Climática do Ministério do Turismo analisa impactos no turismo nacional, além de propor soluções de médio e longo prazo para minimizar danos ambientais em escala global.

O documento tem como base a promoção do turismo responsável, além de propiciar ao setor, atuar diretamente nas ações de adequação dos destinos turísticos e impulsionar uma agenda positiva ao meio ambiente, às pessoas e à economia, promovendo o desenvolvimento sustentável do país.

O plano é elaborado em parceria com o Instituto Virtual Internacional de Mudanças Globais (IVIG), vinculado ao Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia (COPPE), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

O CNT também fez suas contribuições, por meio de formulários específicos. Após a conclusão dos documentos setoriais, o plano será submetido a audiência pública, devendo ser lançado no mês de novembro deste ano na COP 29, no Azerbaijão.

Resposta consolidada

A partir do estudo dos riscos e ameaças, os quais o setor de turismo está exposto, foram definidos os objetivos e as metas do Plano, conforme está a seguir:

O Conselho Nacional de Turismo com base nas contribuições de seus membros, entende que o enfrentamento dos impactos das mudanças climáticas exige a implementação de um Plano de Adaptação Climática para o Turismo, baseado em objetivos coesos e metas ambiciosas. Nesse é essencial reforçar a necessidade de ações coordenados e estratégias enfatizadas na sensibilização e na capacitação além da implementação de infraestruturas resilientes.

A capacitação de profissionais do setor é fundamental para garantir que as melhores práticas de adaptação climática sejam implementadas, ampliando conhecimento técnico e estratégico em todos os níveis da cadeia produtiva do turismo. Isso abrange a capacitação em turismo regenerativo inclusivo e resilientes possibilitando o engajamento com práticas sustentáveis e alinhadas à adaptação climática.  Além disso, as ações voltadas à sustentabilidade devem ser incentivadas de forma a promover prática inovadoras e tecnológicas, com investimentos em soluções que minimizem o impacto ambiental e promovam a proteção das pessoas e dos recursos naturais.

Outra prioridade se refere a coordenação governamental, no seu papel central de facilitar a colaboração entre os entes públicos por meio da criação de grupos gestores descentralizados para monitorar e coordenar as ações climáticas. Além dos gestores públicas a mobilização de atores chave deve incluir comunidades locais e o setor privado. Trata-se, portanto de uma estratégia vital para alcançar mudanças significativas, por meio da participação efetiva, garantindo a resiliência do setor. A proteção dos modos de vida e cultura também merece destaque visto que assegura a valorização e a salvaguarda do patrimônio e das culturas locais, diante dos desafios climáticos, integrando esses aspectos no planejamento de ações voltadas à adaptação.

Por fim uma ampla divulgação das estratégias e dos resultados por meio de diferentes formatos de mídias e eventos, é essencial para garantir que as melhores práticas sejam disseminadas e implementadas no setor de turismo.

 

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