O ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, por iniciativa do Fórum Sindical dos Trabalhadores (FST), recebeu na tarde de quarta-feira (25), representantes de 12 confederações filiadas ao FST, para a discussão de uma pauta de reivindicações dos trabalhadores brasileiros.
No encontro a CONTRATUH estava representada pelo assessor jurídico da Confederação, o advogado Agilberto Seródio. O momento foi para a entrega de uma pauta de reivindicações das confederações de trabalhadores, que entre elas está a necessidade do Ministério de manter um canal aberto com as com as 16 Confederações de Trabalhadores filadas ao FST.
Proveitoso
O encontro foi considerado extremamente proveitoso para o setor, conforme analisou o advogado Agilberto Seródio, “pois o ministro Lupi se mostrou bastante receptivo às reivindicações, marcando a primeira reunião do grupo com as entidades ligadas ao FST e funcionários destacados pelo Ministério da Previdência Social.
A ideia é de que essas reuniões daqui para a frente sejam periódicas, uma vez que as entidades se propuseram, por documento oficial, a ajudar o ministério a minimizar os graves problemas que atingem diretamente, há muito tempo, os trabalhadores e as trabalhadoras.
Hoje quase 38 milhões de benefícios atendem todos os meses mais de 90 milhões de cidadãos. Desses, 78% dos idosos têm nos benefícios suas principais fontes de renda familiar.
As medidas adotadas pelo Governo Federal, a partir de 2016, comprometeram diversas conquistas e colocam agora o novo governo diante do desafio de reconstruir a Seguridade Social e a Previdência Social.
Hoje os trabalhadores reivindicam uma ampla análise dos pedidos de aposentadoria e outros benefícios que estão represados.
Pedem que as agências do INSS voltem a dispor o atendimento presencial ao beneficiado, realize concursos públicos, contrate mais médicos e peritos para dar vazão às carências de atendimento público.
Pede também a contratação de funcionários, principalmente de médicos e uma série de medidas vetadas pela Reforma Trabalhista e que foram se perdendo ao longo dos últimos anos.
Por uma série de reivindicações expressas no documento, e entregue ao Ministro, é que se faz necessária a criação do Grupo de Trabalho, composto pelo Governo, Congresso Nacional, representação sindical dos servidores, pela Confederação Nacional dos Municípios e pelo Conselho Nacional dos Regimes próprios de previdência, além das Confederações representadas.
A questão das aposentadorias, hoje sobrecarrega o INSS, o que pode contribuir para inviabilização institucional, dadas as precariedades já constatadas e reveladas na transição.
“O Fórum Sindical dos Trabalhadores tem acompanhado toda a angústia que penaliza o trabalhador brasileiro. Daí a necessidade dessa aproximação que se torna possível diante da proposta de diálogo aberta pelo novo governo e que encontrou no ministro Lupi aquiescência e disposição”, destacou Agilberto Seródio, o representante da CONTRATUH.
Moacyr e Central
O presidente interino da Nova Central, Moacyr Auersvald Tesch, também esteve presente ao encontro.
O ministro Lupi reafirmou seu compromisso de zerar a fila de espera por benefícios do INSS. Assim, como defendeu que a Previdência não é deficitária e as aposentadorias precisam ser dignas.
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