A CONTRATUH está disponibilizando em suas publicações das redes sociais, cópias da cartilha que trata do Assédio Moral, produzida pelo Tribunal Superior do Trabalho – TST, assunto que está sendo tema de várias discussões em virtude de registros mais contundentes e recentes.
Também considerado como “terrorismo psicológico”, “tirania no local de trabalho” entre outras definições, o assédio moral é enfrentado pelo trabalhador e especialmente pelas trabalhadoras, seja nas áreas privadas e até no setor público.
A cartilha que está disponível nesta edição e que pode ser copiada e difundida por todos os segmentos sindicais, tem a finalidade de mostrar este mal e quais são as formas de combatê-lo.
Há ampla legislação que pune e inibe esta prática. Conhecer a lei é o primeiro passado para a conquista de um ambiente de trabalho saudável, o que é fundamental para o exercício da cidadania e respeito aos direitos humanos.
O assédio moral tem várias vertentes, entre elas a acumulação e intimidação como métodos para a dominação. Vencer, competir sempre, são perfis agressivos, tão ao gosto do ideário neoliberal e o assédio moral é uma ferramenta indesejada, mas que transforma o ambiente do trabalho em área doentia e insustentável.
A cartilha contirbui para ampliar ainda mais o debate, somando-se a muitas iniciativas que entendem ser possível outra sociedade e outra forma de conviver no mundo trabalhista, com solidariedade e respeito.
O presidente da Contratuh, Wilson Pereira, entende que ampliar cada vez mais o debate sobre este tema é contribuir como entidade de classe para que a Justiça e os Direitos Trabalhistas sejam respeitados e ampliados.
Para Wilson, o assédio moral “é todo tipo de ação, gesto ou palavra que atinja, pela repetição, a auto-estima e a segurança do trabalhador, fazendo-o duvidar de sua competência, causando danos ao ambiente de trabalho, à evolução da carreira ou a estabilidade profissional e empregatícia”.
E diz mais: “Que todos reproduzam, leiam e aperfeiçoem seus conhecimentos neste campo e encontrem nos sindicatos o amparo indispensável para que tenham suas conquistas garantidas e possam exercer com profissionalismo e dedicação o trabalho que escolheram. Isso é liberdade e direito inalienável do cidadão.”
