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Consciência Negra tem comemoração solene no Senado Federal

O Senado celebrou, em sessão especial, no plenário, o Dia Nacional da Consciência Negra, 20 de novembro, que este ano, pela primeira vez, será feriado nacional, graças a uma proposta do senador Randolfe Rodrigues (PT-AP) já transformada em lei (Lei 14.759/2023).

O senador Paulo Paim (PT-RS) destacou o legado de resistência e busca pela dignidade humana deixado por Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares, comunidade que serviu de refúgio para escravos no Brasil Colônia e que hoje é um símbolo da resistência negra e da luta pela liberdade.

O presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Turismo e Hospitalidade, Contratuh, Wilson Pereira, participou das comemorações e também relembrou a data que agora se torna festiva, com a reverência nacional através de um feriado oficial.

Consciência

Nesta quarta-feira, 20 de novembro, comemora-se no Brasil o dia da Consciência Negra, esta data é um registro histórico brasileiro e foi escolhida para homenagear Zumbi dos Palmares, o líder quilombola, que representa a resistência dos povos negros contra a escravidão no Brasil.

É um momento para reflexão sobre a trajetória dos afro-brasileiros, seus sacrifícios e contribuição para a sociedade brasileira, apesar das injustiças e desigualdades que até hoje ainda persiste por toda a Nação.

Quando o Brasil ainda era colônia, milhões de africanos foram trazidos para cá forçados a trabalhar como escravos. O jugo só cessou quando a aconteceu a abolição da escravidão em 1888. Até esses dias o povo negro teve pela frente enormes desafios. E ainda depois da abolição, a discriminação e a segregação racial continuaram a sombrear a vida dos afro-brasileiros. O combate a marginalização e a inclusão social, ainda agora é acanhada para combater de vez o preconceito que ainda existe.

Quilombolas e abolicionistas ainda hoje se movimentam e com resiliência defendem as comunidades negras. É um esforço imensurável na busca da igualdade racial, pelas manifestações culturais, políticas de ação e debates públicos, na busca por direitos iguais e justiça social.

O dia da Consciência Negra é uma data para reconhecer a contribuição da cultura afro-brasileira. E ela está por todos os lados, na música, na dança, na culinária e muitas outras expressões artísticas. A mão-de-obra, mesmo que não seja mais escrava, ainda está presente em todas as frentes de progresso e desenvolvimento do país.

Hoje é portanto, um momento para celebrar e reconhecer os avanços desta comunidade que ainda no século XXI enfrenta agruras significativas, como a violência policial, o racismo estrutural e a desigualdade econômica. A data é um chamado para incentivar a sociedade a continuar lutando por um Brasil mais justo e igualitário.

Refletir sobre a luta afro-brasileira é fundamental para darmos consistência a uma sociedade mais consciente e inclusiva. É dia de fortalecer esta identidade e a resistência aos que ainda ignoram a notável importância desse povo para o crescimento do Brasil.

Nesta data, o presidente da Contratuh, Wilson Pereira, deixa a sua “mensagem de apreço, compreensão e de acolhimento a todos estes irmãos que ombreiam conosco o sagrado direito do trabalho digno e bem remunerado e da inclusão social de um povo que foi fustigado pelo ódio, mas que merece todo nosso respeito e atenção”.

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