Como sempre se repete nos momentos de grande manifestação nacional, as Centrais Sindicais mostram a firmeza de suas decisões, e estão se unindo mais uma vez para protestar contra o golpismo indiciado no País.
Nova Central Sindical dos Trabalhadores, Força Sindical, CUT, UGT, CBT, CS, Pública divulgaram nota conjunta, onde se posicionam contra o golpismo e pela Democracia.
São ao todo 37 os indiciados. Vejam, por ordem alfabética a lista oficial:
- Ailton Gonçalves Moraes Barros, capitão reformado do Exército acusado de intermediar inserção de dados ilegal em cartões de vacinação contra Covid-19
- Alexandre Castilho Bitencourt da Silva, coronel do Exército e um dos autores do documento de teor golpista “Carta ao Comandante do Exército de Oficiais Superiores da Ativa e Exército Brasileiro”
- Alexandre Ramagem, deputado federal, ex-diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e delegado da Polícia Federal
- Almir Garnier Santos, almirante da reserva e ex-comandante da Marinha
- Amauri Feres Saad, advogado citado na CPI dos Atos Golpistas como “mentor intelectual” da minuta do golpe encontrada com Anderson Torres
- Anderson Torres, ex-ministro da Justiça
- Anderson Lima de Moura, coronel do Exército e um dos autores do documento de teor golpista “Carta ao Comandante do Exército de Oficiais Superiores da Ativa e Exército Brasileiro”
- Angelo Martins Denicoli, major da reserva do Exército que chegou a ocupar cargo de direção no Ministério da Saúde na gestão Eduardo Pazuello
- Augusto Heleno Ribeiro Pereira,ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional e general da reserva do Exército
- Bernardo Romão Correa Netto, coronel acusado de integrar núcleo responsável por incitar militares a aderirem a uma estratégia de intervenção militar para impedir a posse de Lula.
- Carlos Cesar Moretzsohn Rocha,engenheiro contratado pelo PL para questionar vulnerabilidade das urnas eletrônicas durante eleições de 2022
- Carlos Giovani Delevati Pasini, coronel do Exército suspeito de ter participado da confecção da “Carta ao Comandante do Exército de Oficiais Superiores da Ativa e Exército Brasileiro”
- Cleverson Ney Magalhães, coronel da reserva do Exército e ex-oficial do Comando de Operações Terrestres
- Estevam Cals Theophilo Gaspar de Oliveira, general da reserva e ex-chefe do Comando de Operações Terrestres do Exército
- Fabrício Moreira de Bastos, coronel do Exército e supostamente envolvido com carta de teor golpista
- Filipe Garcia Martins, ex-assessor da Presidência da República que participou da reunião que tratou da minuta de golpe
- Fernando Cerimedo, empresário argentino que fez live questionando a segurança das urnas eletrônicas durante as eleições de 2022
- Giancarlo Gomes Rodrigues, subtenente do Exército e um dos responsáveis pelo monitoramento clandestino de opositores políticos
- Guilherme Marques de Almeida, tenente-coronel e ex-comandante do 1º Batalhão de Operações Psicológicas em Goiânia que desmaiou quando a PF bateu à sua porta
- Hélio Ferreira Lima, tenente-coronel do Exército identificado em trocas de mensagens com o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro Mauro Barbosa Cid
- Jair Bolsonaro, ex-presidente da República, ex-deputado, ex-vereador do Rio de Janeiro e capitão da reserva do Exército
- José Eduardo de Oliveira e Silva, padre da diocese de Osasco
- Laercio Vergililo, general da reserva envolvido em suposta trama golpista
- Marcelo Bormevet, policial federal suspeito de integrar o esquema de espionagem ilegal conhecido como “Abin paralela”
- Marcelo Costa Câmara, coronel da reserva e ex-assessor do ex-presidente Jair Bolsonaro
- Mario Fernandes, ex-número 2 da Secretaria-Geral da Presidência, general da reserva e homem de confiança de Bolsonaro. É suspeito de participar de um grupo que planejou as mortes de Lula, Alckmin e Moraes
- Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência, tenente-coronel do Exército (afastado das funções na instituição)
- Nilton Diniz Rodrigues, general do Exército suspeito de participar de trama golpista
- Paulo Renato de Oliveira Figueiredo Filho, empresário e neto do ex-presidente do período ditatorial João Figueiredo
- Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, ex-ministro da Defesa, general da reserva e ex-comandante do Exército
- Rafael Martins de Oliveira, tenente-coronel e integrante do grupo ‘kids pretos’
- Ronald Ferreira de Araujo Junior, tenente-coronel do Exército
- Sergio Ricardo Cavaliere de Medeiros, tenente-coronel que integrava o “núcleo de desinformação e ataques ao sistema eleitoral”
- Tércio Arnaud Tomaz, ex-assessor de Bolsonaro e considerado um dos pilares do chamado “gabinete do ódio”
- Valdemar Costa Neto, presidente do PL, partido pelo qual Jair Bolsonaro e Braga Netto disputaram as eleições de 2022
- Walter Souza Braga Netto, ex-ministro da Defesa e candidato a vice de Bolsonaro em 2022, general da reserva do Exército
- Wladimir Matos Soares, policial federal que atuou na segurança do hotel em que Lula ficou hospedado na transição. Ele é suspeito de participar de grupo que planejou as mortes de Lula, Moraes e Alckmin
“Aos Fatos” confirma
Diante da denúncia os jornalistas Bianca Bortolon, Ethel Rudnitzki, Gisele Lobato e Luiz Fernando Menezes do site “Aos Fatos”, que tem por norma checar as informações verdadeiras e falsas que circulam pelas redes sociais, divulgou hoje que ao menos sete desses envolvidos divulgaram desinformação eleitoral para insuflar ruptura da democracia. São eles:
- O ex-presidente Jair Bolsonaro disseminou 340 mentiras sobre o sistema de votação brasileiro ao longo de seu mandato;
- Presidente do PL, Valdemar da Costa Neto, e influenciadores Paulo Figueiredo Filho e Fernando Cerimedo reforçaram teses enganosas sobre as urnas após derrota de Bolsonaro em 2022;
- Ex-ministros como Walter Braga Netto e Augusto Heleno fizeram declarações cifradas para incitar golpistas que acamparam em frente a quartéis.
Nota das Centrais
E aqui está na íntegra a nota das Centrais Sindicais:
Fontes: Aos Fatos, G1 e Ascom NCST, com arte de Méuri Elle/ Aos Fatos