Centrais Sindicais, confederações, federações, sindicatos e associações de aposentados e pensionistas fazem nesta sexta-feira um manifesto público em defesa dos aposentados e por um salário-mínimo digno.
A concentração dos manifestantes está programada para as 8h, tendo como ponto de partida a Rua Galvão Bueno, 782, Liberdade (Sede do Sindicato dos Metalúrgicos de SP) seguido até a sede nacional do Sindicato dos Aposentados, Pensionistas e Idosos, à rua do Carmo, 171, Centro Histórico de São Paulo.
Segundo as lideranças do movimento o atual governo declarou que não vai reajustar aposentadorias e pensões e nem considerar para reposição as perdas inflacionárias, negando, portando o aumento real.
O estudo do Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos da Força Sindical, mostra que o impacto negativo dessa medida insensata prejudicaria 56 milhões de brasileiros e suas famílias, que têm seus rendimentos vinculados ao salário mínimo. São atualmente 24,1 milhões de aposentados e pensionistas do INSS; 19,5 milhões de empregados no setor privado e 12,3 milhões de trabalhadores.
Por outro lado, o congelamento do salário-mínimo, como já vem ocorrendo há quatro anos e a disposição de congelamento, sem ganho real, é motivo de crítica também das classes sindicalistas. “O salário-mínimo já não é capaz de comprar uma cesta básica”, critica o presidente da Força Sindical, Miguel Torres.
Pela CONTRATUH, o presidente Wilson Pereira só reitera as várias manifestações anteriores de que “a Reforma Trabalhista foi sempre um castigo para as conquistas históricas dos trabalhadores e o congelamento do salário-minimo rompe todo e qualquer avanço de justiça e dignidade para as classes assalariadas e aposentadas.”