No ano passado, 2021, foram em média 50 mortes por dia em todo o Brasil. E em 2022 já estamos batendo a casa das 60 mil mortes por câncer de mama. Os dados são do Ministério da Saúde, aproveitando a campanha Outubro Rosa, que busca conscientizar cada vez mais para a gravidade do problema. A prevenção e o diagnóstico precoce, através dos exames convencionais, são imprescindíveis.
No Brasil, o câncer de mama tem sido o maior causador de óbitos em mulheres em todo o país, com exceção da região norte, cuja prevalência é do câncer de colo de útero.
Live da CONTRATUH
Nas reuniões que antecedem a “live” do próximo dia 31, organizado pela CONTRATUH para todos os seus associados, nossos diretores estão interessados que o encontro seja altamente prático e informativo, principalmente quanto as prevenções médicas e jurídicas, resguardando sempre os interesses das trabalhadoras de turismo e hospitalidade.
A diretora da Mulher e Gênero Maria dos Anjos Mesquita Hellmeister, lembra que os cuidados são fundamentais. “O câncer de mama tem cura quando detectado ainda no início, com índices de até 95% de sucesso. A Organização Mundial da Saúde (OMS), o Ministério da Saúde e o Instituto Nacional de Câncer (Inca) recomendam que mulheres de 50 a 69 anos façam mamografia a cada dois anos caso não tenham sintomas ou histórico familiar do câncer de mama.”
Já a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) indica a realização a partir dos 40 anos. Se a paciente tiver caso da doença na família em parente de primeiro grau, como mãe ou irmã, ela deve fazer o exame a partir dos 25.
Os principais fatores de risco para contrair o câncer de mama são a obesidade, o período pós-menopausa, o consumo de álcool, a terapia de reposição hormonal e, em menor grau, uso de anticoncepcional.
Mas os homens também devem se prevenir. Numa forma rara, a doença também acomete homens: eles correspondem a 1% dos casos, que se apresentam como um nódulo próximo ao mamilo, geralmente em idosos por volta dos 70 anos com histórico familiar de câncer e uso de álcool.