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Brasil gerou 244.315 empregos formais em março, segundo Caged

Os registros do Caged apontam para a criação de 719.033 vagas com carteira assinada, positivo nos 5 grandes grupos econômicos. Nos últimos 12 meses, o saldo chegou a 1.647.505 postos gerados e 2.184.374 nos 15 meses de governo.

O mercado formal brasileiro gerou no mês de março um total de 244.315 postos de trabalho com carteira assinada. O resultado ficou positivo no mês em 4 dos 5 grandes grupamentos de atividades econômicas e em 25 dos 27 estados da federação. Com isso, o estoque total recuperado para o CAGED foi de 46.236.308 postos de trabalho formais.

Em março do ano passado a economia gerou 194.372 postos e no acumulado dos últimos 12 meses, o saldo foi de 1.647.505, postos de trabalho, 182.164 empregos a mais do que o saldo do ano de 2023.

O ministro Luiz Marinho anunciou os dados, ressaltando que é o melhor março da série do Novo Caged e, mesmo comparando com a série histórica do Caged, só fica atrás de 2010. “No mês de março foram 244 mil novas vagas, chegando ao acumulado do ano com 719.033 empregos gerados. Nos 15 meses de governo chegamos a mais de 2 milhões de postos de trabalho gerados”, comemorou.

Ele destacou principalmente as políticas resgatadas pelo atual governo, como o aumento no valor do salário mínimo, a atualização da tabela do Imposto de Renda e os investimentos nas diversas áreas. “O Brasil tem em mãos uma janela de oportunidades. Estamos felizes com esse panorama que estamos apresentando do mercado de trabalho brasileiro, do resultado colhido nesses 3 meses e no ano passado. Vamos crescer mais do que os especialistas projetaram para esse ano”, avaliou.

Serviços

O setor que mais gerou empregos no mês foi o de serviços, com geração de 148.722 vagas, seguido do comércio (37.493), da indústria (35.886) e construção (28.666). Somente o setor da agropecuária ficou negativo, com perda de 6.457 postos de trabalho.

As unidades da federação com maior geração foram São Paulo, que gerou 76.941 postos de trabalho, crescimento de 0,6%, com destaque para o setor de serviços que criou 46.451 vagas; Minas Gerais, com geração de 40.796 postos (+0,9%); e Rio de Janeiro, que criou 22.466 postos (+0,7%) no mês.

1º trimestre

No primeiro trimestre (acumulado de janeiro a março de 2024), os cinco grandes grupamentos de atividades econômicas registraram saldos positivos, sendo o maior crescimento verificado no setor de Serviços, com saldo de 419.286 postos formais, um total de 58,3% do saldo. O destaque ficou para as atividades de administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais, com geração de 179.470 vagas e para as atividades de Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas, que criaram 143.050 novos postos.

A Indústria apresentou saldo de 155.461 postos gerados, com destaque para a fabricação de veículos automotores (13.605) e fabricação de produtos alimentícios (13.540). O setor da Construção gerou 109.911 vagas no 1º trimestre, com elevações maiores na construção de edifícios (45.630) e obras de infraestrutura (27.286).

A Agropecuária também apresentou saldo positivo no trimestre, com geração de 19.278 postos de trabalho, com destaques para o cultivo de maçã (6.122) e de soja (5.181). O acumulado do ano só não foi melhor, devido ao resultado ruim da laranja, que perdeu 13.155 postos no período. Já o Comércio mostrou boa recuperação em março, alcançando resultado positivo pela primeira vez no ano, com acúmulo de 15.091 postos.

Entre as Unidades Federativas, o maior saldo acumulado ocorreu em São Paulo (213.503), um crescimento de 1,5%; Minas Gerais, com geração de 88.359 vagas, crescimento de 1,9%; e no Paraná, com geração de 69.618 postos no ano, crescimento de 2,3% no trimestre.

Grupos populacionais

Em março, o saldo ficou positivo para mulheres (124.483) e para homens (119.832). No que se refere à População com Deficiência, o saldo foi positivo, com geração de 558 postos de trabalho. No quesito cor, o saldo foi positivo para pardos (220.547), brancos (138.032) e pretos (44.491), ficando negativo para amarelos (-2.793) e indígenas (-1.946).

Fonte: MTE e foto Matheus Damascena

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