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Setembro terá campanhas e multicores

Ao contrário de outros meses que seguem cores e campanhas específicas, o mês de setembro, quando aflora a primavera no hemisfério sul, é presenteado com várias campanhas e múltiplas cores.

São iniciativas para prevenção, conscientização e cuidados com a saúde. Então não estranhem se aparecer uma aquarela, quando falarem dos vários setembros que vem por aí:

Setembro Verde:

Sensibiliza as pessoas sobre a doação de órgãos e a prevenção ao câncer de intestino. A cor do mês é o verde.

Setembro Vermelho:

Conscientiza sobre a prevenção de doenças cardiovasculares. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), as doenças cardiovasculares são responsáveis pelo crescimento do número de óbitos no mundo, mas que poderiam ser evitados.

Setembro Amarelo:

Campanha mundial de conscientização em relação ao suicídio. É um assunto muito delicado, porém, por ano, cerca de 800 mil pessoas desistem da própria vida. Você pode ajudar dando suporte e até mesmo divulgando esta campanha.

Setembro Roxo:

Alzheimer e fibrose cística.

Medula

E por fim o Dia Mundial do Doador de Medula Óssea também ocorre em setembro. Para esta questão o importante é que o cidadão se conscientize e já oriente parentes próximos e deixe registrado que é um doador de órgãos. No caso da medula óssea pode ser uma doação em vida. Sim, a doação de medula óssea é feita em vida.

Para ser um doador, é necessário ter entre 18 e 35 anos, estar em bom estado de saúde e não ter doenças infecciosas, neoplásicas, hematológicas ou autoimunes.

O processo de doação é o seguinte:

  • O doador é cadastrado no Redome, um banco de dados financiado pelo Ministério da Saúde com informações sobre possíveis doadores.
  • Um sistema informatizado cruza as informações genéticas do doador com as dos pacientes que precisam de transplante.
  • Quando há compatibilidade, o doador é convocado para fazer mais exames.
  • Se o doador consentir, o transplante é realizado.

A doação de medula óssea pode ajudar pacientes que precisam de um transplante como única chance de cura para doenças do sangue, como leucemia, linfomas, mielomas múltiplos, anemia de Fanconi, alguns tipos de anemia, doenças imunes e diversas síndromes. Estudos recentes mostram que, quanto mais jovem é o doador, melhor o resultado do transplante para o paciente, promovendo aumento na sobrevida, além de menores taxas de complicações e óbitos.

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