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1º de maio foi de festa e reivindicações dos trabalhadores

Em mais um 1º de maio, milhares de trabalhadores saíram às ruas nas principais cidades brasileiras. Foi um misto de comemorações e reivindicações pelos direitos adormecidos nos últimos seis anos.

Os manifestos tiveram o comando das entidades sindicais de todo o País, reunidos através das centrais sindicais, movimentos sociais e organizações de cunho político.

Salário mínimo digno, maiores oportunidades de trabalho para todas e extensão dos direitos trabalhistas, inclusive com recuperação das perdas decretadas pelos últimos governos.

Em São Paulo, houve ato no Centro da Capital, que se fundiram ao longo da caminhada com a ação das centrais sindicais, no Vale do Anhangabaú, e a manifestação do 1º de Maio Classista, na Praça da Sé.

Apesar da resistência de sindicatos e movimentos como a APEOESP (professores da rede estadual paulista) e o Movimento Luta de Classes, as Centrais Sindicais mantiveram o convite ao governador de SP, Tarcísio Freitas (Republicanos).

O ato das centrais também contou com a presença do presidente Lula, que ratificou o anúncio do aumento do salário mínimo para R$ 1.320. Apesar do aumento, o salário mínimo brasileiro continua entre os piores do mundo.

No Rio, movimentos sociais, estudantis e sindicais, junto com a Unidade Popular, realizaram uma passeata no bairro de Madureira, na Zona Norte. A manifestação precedeu o ato-show organizado pelas Centrais, no mesmo bairro.

Houve atos em Manaus, Belém e outras capitais do Norte do Brasil. Na capital amazonense, os trabalhadores também pediam a revogação das reformas trabalhista e da previdência.

Em Minas Gerais, as manifestações foram no Centro de BH e em Contagem, com a tradicional missa do trabalhador, organizada pelos católicos. Nas duas manifestações, a população pedia também a punição do ex-presidente Jair Bolsonaro e dos manifestantes de 8 de janeiro, em Brasília.

Em Salvador houve shows no Farol da Barra reunindo milhares de soteropolitanos. Trabalhadores invocaram pela restituição de direitos perdidos nos últimos anos do governo Jair Bolsonaro. Houve atos políticos e culturais também em Natal, Recife e outras cidades do Nordeste.

No Sul, os trabalhadores também saíram às ruas para pedir a revogação das reformas antipopulares que destruiu os direitos trabalhistas. Em Porto Alegre, os manifestantes se concentraram na Orla do Guaíba, num ato-show organizado pelas centrais sindicais. As outras capitais sulistas também houve ações de agitação organizada por sindicatos.

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