A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Turismo e Hospitalidade (Contratuh) manifesta seu total apoio à Marcha das Mulheres Negras do Brasil, marcada para o dia 25 de novembro, em Brasília. Este movimento, que reúne lideranças de todo o país, representa um marco na luta por justiça racial, de gênero e social, e reforça o protagonismo das mulheres negras na construção de um futuro mais justo e igualitário.
O presidente da Contratuh, Wilson Pereira, recebeu nesta semana a visita da sindicalista Clátia Vieira, que é do Sindicato das Instituições Beneficentes Religiosas e Filantrópicas do Estado do Rio de Janeiro – SINBREF e que vem divulgando e estimulando a participação de mulheres negras na Marcha de Novembro.
A Marcha é fruto de um plano estratégico de comunicação e mobilização coordenado pelo Comitê Nacional da Marcha das Mulheres Negras, com o objetivo de amplificar as vozes das mulheres negras, fortalecer alianças com a sociedade civil e engajar a filantropia comprometida com a equidade.
Durante o encontro preparatório realizado por comunicadoras negras de diversas regiões e organizações, como o Instituto Cultura, Comunicação e Incidência (ICCI), Odara – Instituto da Mulher Negra, Rede de Mulheres Negras do Nordeste, FONATRANS e ABONG, foi reafirmado o papel da comunicação como ferramenta de resistência e transformação. A diversidade de trajetórias e saberes presentes no encontro contribuiu para a construção de uma narrativa coletiva baseada nos princípios do Bem Viver, da ancestralidade e da reparação histórica.
A Marcha também se propõe a ser um espaço de escuta, articulação e mobilização que transcende o evento em si, apontando caminhos para o pós-marcha e para a continuidade da luta antirracista e feminista.
Convocação da Contratuh
O presidente da Contratuh, Wilson Pereira, reforça o compromisso da Confederação com a luta das mulheres negras e convoca todos os sindicatos filiados do setor de turismo e hospitalidade a se engajarem nesta mobilização:
A Contratuh acredita que apoiar a Marcha das Mulheres Negras é reconhecer a urgência de enfrentar o racismo estrutural, o sexismo e todas as formas de desigualdade que ainda persistem em nossa sociedade. É também reafirmar o compromisso com um Brasil mais justo, plural e democrático.
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