A partir de 20 de novembro de 2025, aposentados, pensionistas e beneficiários do Benefício de Prestação Continuada (BPC) que não tiverem cadastro biométrico facial ou digital validado terão o pagamento suspenso. A medida tem como objetivo reforçar a segurança e combater fraudes no sistema previdenciário.
Quem precisa fazer o cadastro?
- Todos os beneficiários da seguridade social: aposentados, pensionistas e quem recebe o BPC.
- Não há distinção por idade, valor do benefício ou localização.
Como será feita a validação?
O governo utilizará bases biométricas já existentes, como:
- CNH (Carteira Nacional de Habilitação)
- Título de eleitor com biometria
- Carteira de Identidade Nacional (CIN)
- Registros da Polícia Federal
Se você já possui um desses documentos com biometria recente, provavelmente está regular. Caso contrário, será necessário atualizar seus dados conforme as orientações do INSS.
Prazos e avisos
- A suspensão começa em 20/11/2025 para quem não tiver biometria válida.
- O INSS promete avisos com pelo menos 90 dias de antecedência, por aplicativo, site e correio.
- A suspensão não é definitiva: após a regularização, o pagamento será restabelecido.
Passo a passo para evitar bloqueio
- Verifique seus documentos: CNH, título de eleitor, CIN ou passaporte com biometria.
- Acesse os canais oficiais: Meu INSS e gov.br para conferir sua situação.
- Atualize documentos antigos: agende a renovação nos órgãos competentes.
- Guarde comprovantes: protocolos, recibos e prints ajudam em caso de contestação.
- Oriente familiares: ajude idosos e pessoas com dificuldade de acesso à internet.
Atendimento especial
- Pessoas com mobilidade reduzida, moradores de áreas remotas e em situação de vulnerabilidade terão atendimento itinerante ou prioritário.
- O objetivo é não penalizar quem depende do benefício, mas garantir meios acessíveis para cumprir a exigência.
Fique atento
- Desconfie de intermediários que cobram para “desbloquear” o benefício.
- O processo é gratuito e oficial, feito pelos canais do governo.
- Em caso de dúvidas, procure o INSS, defensorias públicas ou a rede de assistência social do seu município.
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