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Ato defende a democracia e contra o terrorismo

Em várias capitais e cidades importantes do interior brasileiro houve manifestações nas ruas, na noite de segunda-feira, defendendo a democracia, que foi ameaçada no último domingo pelos atos terroristas dos seguidores bolsonaristas, em Brasília. Estudantes, trabalhadores, políticos e ativistas defenderam a vontade popular consagrada nas urnas nas últimas eleições. O movimento também condenou a violência e o terrorismo bolsonarista. O principal apelo foi para que todos os envolvidos nos atos golpistas de domingo, em Brasília, ou na frente dos quartéis, sejam processados e punidos exemplarmente.

O apelo foi para que as investigações não se limitem aos baderneiros, mas que atinja principalmente os patrocinadores, que bancaram, com recursos financeiros ou equipamentos toda a violência praticada contra os Três Poderes, na Capital Federal ou mesmo defronte aos quartéis espalhados pelo Brasil. O argumento é que os atos não foram espontâneos ou defensores da Pátria, Família e Religião, mas visando especialmente interesses particulares e empresariais.

Também devem ser enquadrados, conforme os manifestantes, quem promoveu estímulos políticos pela intervenção militar, a derrubada do governo e a retomada de regimes autoritários, como foi o caso do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), derrotado das eleições e principal interessado no golpe arquitetado.

As manifestações de segunda-feira tiveram a frente o Fórum das Centrais Sindicais, as frentes Brasil Popular, Brasil Popular, Povo Sem Medo, Coalizão Negra por Direitos e Convergência Negra entre outros.

Os movimentos propõem agora um novo ato político, mas em Brasília, na próxima quarta-feira (11). Para esta manifestação serão convocados lideranças, autoridades e segmentos da sociedade comprometidos com a defesa do Estado democrático de direito.

Fonte: Rede Brasil Atual

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