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Congresso reforça segurança após atentado

Após a tentativa de explosão de uma bomba próximo ao Aeroporto de Brasília, as polícias legislativas do Senado e da Câmara decidiram reforçar a segurança do Congresso Nacional, restringindo o acesso a parlamentares, funcionários e colaboradores. As visitas aos prédios estão suspensas e mesmo as pessoas que possuem crachá de acesso livre precisam passar pelos detectores de metais.

Segundo a Secretaria de Polícia Legislativa, a solicitação foi feita como medida de precaução. A comunicação interna será divulgada pela Intranet, rede de internet privada usada pelos funcionários do Congresso. Ainda não há uma portaria oficializando os reforços, mas as ações já estão acontecendo.

As medidas devem ocorrer pelo menos até 1º de janeiro de 2023, data da posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Para a cerimônia, o Congresso também contará com a atuação de policiais federais, militares e demais forças do Distrito Federal, que atuarão em toda a Esplanada.

Terrorista

O terrorista, George Washington de Oliveira Sousa, mora no Pará, onde é empresário, tem 54 anos, foi preso na noite de sábado (24) com um arsenal de armas e bombas na capital federal e confessou ter colocado uma bomba em um caminhão-tanque no aeroporto de Brasília.  Somente Georges foi preso até o momento.

Em coletiva à imprensa, o delegado-geral da Polícia Civil do Distrito Federal (PC-DF), Robson Cândido, informou que o preso fazia parte do grupo acampado em frente ao Quartel General do Exército e confessou que pretendia cometer um atentado na capital federal para chamar atenção do movimento de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) que quer impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na Presidência da República.

Este não foi o primeiro ato violento de manifestantes contrários ao resultado das urnas. Em 12 de dezembro, um grupo tentou invadir a sede da Polícia Federal, ateou fogo e depredou ônibus e carros na área central de Brasília. O ato foi organizado em protesto à prisão do cacique José Acácio Serere Xavante, um líder indígena que questiona as eleições.

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