A comissão de transição do Governo Lula, analisou bem as questões do trabalho no Governo Bolsonaro. Demonstra que entendeu a situação do trabalhador quando tratou do processo de flexibilização, da proteção ao trabalho, quando identificou o desmonte das estruturas deixadas pelas conquistas anteriores.

Deu uma boa visão do que foi o combate à organização sindical nos últimos anos. E foi feliz quando tratou do sucateamento e até a extinção do Ministério do Trabalho.

Também foi realista ao analisar a proibição das entidades sindicais se manterem financeiramente, levando a termos uma criminosa perseguição e estabelecendo uma política totalmente antissindical.

Como já frisei em recentes entrevistas, a questão do turismo é outro assunto que nos fala bem próximo da importância do trabalhador bem remunerado, treinado e com compensação pela sua participação na política de desenvolvimento nacional.

Reitero que os custos do turismo interno precisam ser revistos e com um bom investimento no setor, reduzindo custos e oportunizando um trabalho de qualidade. Isso poderá catapultar os brasileiros a conhecerem melhor o seu país, gerando empregos, proporcionando lucros e investindo no lazer de viagens e turismo interno.

Temos que neste momento torcer para que as políticas públicas voltem a acreditar na mão de obra do brasileiro e nos ajudem a construir um país promissor. Meios e recursos existem, basta que sejam bem aplicados e estimulem a preparação primordial de bons profissionais, com ideias empresariais de valorização do trabalho e no estímulo à preparação indispensável do laborioso povo brasileiro.