Quatro dos onze institutos de pesquisa que trabalharam com objetivo de apontar a tendência do eleitorado durante a última eleição presidencial, acertaram ou mais se aproximaram do resultado real.
Houve muita crítica ao trabalho dos órgãos e até movimentação parlamentar na Câmara dos Deputados, com a proposta de uma lei de punir até com prisão os dirigentes destes órgãos por erros cometidos.
As críticas recebidas, foram em especial, por terem subestimado a votação de Jair Bolsonaro (PL) no primeiro turno. Mas os principais institutos de pesquisa do país se aproximaram mais do resultado das urnas na votação final no segundo turno.
Das onze empresas que fizeram levantamentos para a corrida presidencial na semana passada, oito projetavam a terceira eleição de Lula (PT). Desses, quatro acertaram o resultado dentro da margem de erro.
O MDA, que realiza pesquisa para a Confederação Nacional do Transporte (CNT), praticamente cravou o resultado.
Em levantamento divulgado na véspera do segundo turno, o Instituto atribuiu 51,1% para Lula e 48,9% para Bolsonaro.
A margem de erro era de 2,2 pontos percentuais. O petista foi reeleito com 50,9% dos votos válidos, enquanto o atual presidente recebeu 49,1% dos votos válidos.
Essa foi a menor diferença da disputa ao Planalto desde a redemocratização, menos de 2 milhões de votos.
Os maiores fracassos foram cometidos pelos três institutos que projetavam vitória para Bolsonaro: o Brasmarket (53,6% x 46,4%), o Futura/Modal (50,3% x 49,7%) e o Veritá (51,2% x Lula 48,8%).
Fonte: Congresso em Foco