O laço cor-de-rosa é o símbolo mundial da luta contra o câncer de mama. Você sabe como ele surgiu?
Primeiro, na década de 1970 começaram a ser usados nos Estados Unidos, por Lenney Laingen, uma mulher cujo marido era refém no Irã. Esses laços, na época de cor amarela, foram pendurados por ela e amigos em árvores. O objetivo era que o marido voltasse para casa.
A ideia de laços conscientizadores se popularizou e, nos anos 90, era a vez do câncer de mama receber sua própria fita. Durante a Corrida pela Cura de Nova York de 1991, foram distribuídos laços cor-de-rosa para todos os participantes. No entanto, nessa época, ele ainda não era um símbolo muito forte.
Em 1992, a Estée Lauder Cosmetics, uma empresa de cosméticos, foi a responsável por popularizar o laço cor-de-rosa mundialmente.
No princípio, a cor era laranja, criado por uma senhora chamada Charlotte Hayley. Ela vendia lacinhos junto com um cartão que dizia que apenas 5% do orçamento anual do Instituto Nacional do Câncer era destinado à prevenção. Seu objetivo era convencer que isso tinha que mudar, causando pressão no governo.
O fato chamou a atenção de Alexandra Penney, editora chefe da revista “Self” e Evelyn Lauder, vice-presidente da empresa cosmética Estée Lauder Cosmetics, que quiseram investir na ideia.
No entanto, Hayley se negou a vincular seus laços às imagens comerciais das duas empresárias, fazendo com que as negociações não fossem muito frutíferas. As duas mulheres de negócios resolveram, então, lançar a campanha dos lacinhos mesmo assim, apenas mudando a cor para rosa.
Com a popularização desse símbolo, que foi distribuído nos Estados Unidos por diversas companhias, ele ficou conhecido como o símbolo mundial da luta contra o câncer de mama.
Em 1997, a organização Pink Ribbon International, resolveu tomar o símbolo para si. Trata-se de uma organização não governamental sem fins lucrativos cujo enfoque é a luta contra o câncer de mama. Essa organização está presente hoje em mais de 15 países ao redor do mundo.