O que a denúncia de assédio na CBF fala sobre as mulheres no mercado de trabalho
Uma crise sem precedente envolvendo o presidente da CBF, Rogério Caboclo e seu suposto assédio moral e sexual gerou diversos debates a respeito do trato com as mulheres no mercado de trabalho.
Mesmo com a questão salarial ainda longe de uma solução, o aumento da participação das mulheres no mercado de trabalho é visto pelo Ministério do Trabalho como um novo despertar para manter a equidade. Sheila entende que a sociedade abriu os olhos para a força das mulheres pela sua competência, e não pelo gênero:
“Esse tema veio para destacar os direitos das mulheres. Existem diversas normas jurídicas com o objetivo de proibir a discriminação e fomentar a equidade de gênero. Antigamente, as mulheres não tinham direito ao trabalho, ao estudo e nem mesmo ao voto, porém, a visão mudou. Mesmo assim, ainda há desigualdade em vários setores. Vemos que as mulheres acabam sendo alvo de preconceito e violência psicológica, gerando um desequilíbrio na sociedade”.
Onde a mudança é mais notável?
As multinacionais (automotivas) e eletrônicas já tem uma visão avançada neste tema acompanhando a tendência de equidade de gênero de outros países: “Esses exemplos, em pouco tempo, podem influenciar a mudança de visão em outras companhias” completa a especialista.