O presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Rio (Fecomércio-RJ), Antonio Florencio de Queiroz Junior, engrossou o coro de críticas que a nova medida provisória que permite redução de salários e jornadas vem recebendo.
Queiroz Junior pontuou que a MP não é solução e é insuficiente diante da incerteza sobre o fim da pandemia.
“Em vez de prever os benefícios por alguns meses, defendemos que deveriam ser mantidos até que a população estivesse com alto índice de vacinação, como 80%. Sem vacinação, a ameaça do colapso seguirá e, infelizmente, a MP vai atenuar o problema, mas não será a solução”, disse.
A nova MP foi assinada por Jair Bolsonaro na segunda-feira e tem validade por 120 dias, podendo ser prorrogada.
Ela determina que empresas poderão reduzir em até 70% a jornada e o salário de funcionários, com uma parte do valor compensada pelo governo.