“Meu voto foi para a senadora Simone Tebet, mas desejo muito sucesso e equilíbrio para o eleito. O Brasil precisa do trabalho dedicado e sóbrio de todos. Vamos colaborar e cobrar celeridade”, afirmou Alessandro Vieira (Cidadania-SE) em uma rede social.
O senador Weverton (PDT-MA) avaliou a eleição como tranquila e dentro do que o país e a sociedade esperavam.
— Venceu a democracia, maturidade e responsabilidade da Casa em conduzir o processo de forma harmônica e respeitosa. Além de um sucesso, a eleição foi muito bem conduzida pelo ex-presidente Davi Alcolumbre — afirmou Weverton à Agência Senado.
Para o senador Roberto Rocha (PSDB-MA), o Senado viveu um dia marcante com a eleição do novo presidente, com 57 votos, o que ele considera uma votação muito expressiva.
— O fato é que agora não há vencido e nem vencedores, o Senado é um só. Sob o comando de Rodrigo Pacheco, eu não tenho dúvidas de que nós vamos enfrentar os grandes desafios que o país precisa, mesmo nesse momento de pandemia — disse.
Líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE) disse que a Casa vai continuar oferecendo importante contribuição para o país superar a grave crise que enfrenta.
“Parabenizo o senador Rodrigo Pacheco pela vitória na eleição para a presidência do Senado. Com diálogo e harmonia, avançaremos com a agenda de reformas, que abrirão caminho para a retomada da economia e a geração de emprego”.
A senadora Katia Abreu desejou que Pacheco tenha serenidade e sabedoria na condução da Casa.
“Que seu discurso de independência seja seguido à risca. Temos no Senado uma fila de pautas importantes. Orçamento, reformas fundamentais, entre tantas. E o Brasil tem pressa. Temos obrigação de acelerar e responder a altura de quem nos colocou aqui”, escreveu a senadora.
Reformas
Em seu discurso após a posse, Pacheco defendeu a aprovação pelo Congresso das reformas que farão a economia do país crescer.
— A reforma tributária, que já tem um ambiente de discussão na Câmara e no Senado e discute uma nova forma de arrecadação tributária no Brasil. A reforma administrativa de igual modo. Corrigindo distorções, mas jamais demonizando o serviço público brasileiro. De igual modo, A PEC Emergencial, que cria mecanismos de ajuste fiscal no Brasil. A PEC dos Fundos Públicos, já aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça do Senado, e faz prever a alocação dos recursos de fundos públicos infraconstitucionais para o Tesouro Nacional e para o pagamento da dívida púbica. A PEC do Pacto Federativo, dando mais autonomia para estados e municípios — disse.
Wellington Fagundes (PL-MT) disse que é preciso trabalhar focado em salvar vidas, mas também é necessário buscar a retomada da economia do país.
— O Congresso tem toda a responsabilidade de votar os projetos necessários para esse momento: reforma tributária e tantas outras — disse.
Os senadores Weverton, Roberto Rocha e Otto Alencar (PSD-BA) também defenderam a reforma tributária.
— A sociedade precisa saber quanto está pagando e para onde está indo esse dinheiro. É preciso que você comece a tirar desse sistema pesado o lucro que existe hoje só com especulador. Quem produz precisa ter a mão amiga do Estado para poder continuar incentivando a geração de emprego — afirmou Weverton.
Já o senador Angelo Coronel (PSD-BA) afirmou que vai trabalhar na legalização dos jogos, segundo ele, uma fonte de receitas para o país.
— O Brasil vivendo uma crise econômica das maiores não pode abrir mão dessa receita, já que várias modalidades de jogos são realizadas no Brasil sem pagar um real de imposto. Eu acho isso um absurdo. Vários países já têm seus jogos legalizados, e o Brasil fora dessa fonte de receita. Fonte de receita deve estar acima de religião e de costumes. Então temos que trabalhar para aprovar a legalização dos jogos.
Fonte: Agência Senado