Sempre engajada nas questões sociais e de igualdade de direitos, a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Turismo e Hospitalidade (CONTRATUH), participa da Campanha Mundial “16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher”, uma realização da CLAMU, órgão da UITA que discute os direitos e o combate à violência contra a mulher. O lançamento da campanha aconteceu ontem, via zoom, e contou com a participação do presidente da CONTRATUH, Wilson pereira, da diretora da mulher da entidade, Mariazinha Hellmeister, e líderes sindicais de todo o mundo ligados à UITA que deram inicio às atividades programadas para dar visibilidade à problemática.
No Brasil, a Campanha acontece de 20 de novembro a 10 de dezembro, apesar de ser chamada de “16 Dias de Ativismo”, pois inclui o Dia da Consciência Negra, considerando a dupla vulnerabilidade da mulher negra. A Campanha Mundial busca conscientizar a população sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres em todo o mundo. Trata-se de uma mobilização anual, empreendida por diversos atores da sociedade civil e do poder público.
Para o presidente da CONTRATUH, Wilson Pereira, esse tipo de ação deve ter o apoio de todas as entidades sindicais, como parte do trabalho social e da relevância que o sindicalismo tem na sociedade. “Impossível ficarmos de fora de um evento tão importante, que enaltece algumas das principais bandeiras da nossa confederação, como o respeito, a igualdade, a manutenção dos direitos básicos e a qualidade de vida no ambiente de trabalho. Essa é uma causa de todos nós, seres humanos, e a CONTRATUH, que representa quatro milhões de trabalhadores e trabalhadoras, sua maioria mulheres, se vê na obrigação de fazer parte desse ativismo”, explica.
CONTRATUH ganha concurso para escolha do slogan
Para a criação do slogan da campanha, a CONTRATUH participou de uma votação durante uma teleconferência da CLAMU. Várias entidades sindicais do Brasil e de outros países participaram do concurso, que elegeu o slogan “Eu tenho direito. Quero igualdade e respeito.”
A Diretora da Mulher da CONTRATUH, Maria dos Anjos Hellmeister, representou a confederação na teleconferência, recebendo a notícia de que a confederação teve seu slogan escolhido, com 24 votos (de um total de mais de 60 votantes) entre as dezenas de opções apresentadas.
“Primeiramente, é sempre uma honra participar de eventos em defesa dos direitos das mulheres, principalmente da nossa grande parceira, a UITA e a CLAMU. Mas, acima de tudo, termos sido o slogan escolhido, trazendo essa importante contribuição para uma bandeira que sempre defendemos, que é a igualdade e o respeito às mulheres, nos deixa ainda mais felizes e orgulhosos. Nosso trabalho está colhendo frutos”, disse a diretora Mariazinha.
Confira a programação da CONTRATUH pelos 16 dias de ativismo:
- Inclusão da marca “16 dias de ativismo” em todas as peças veiculadas pela CONTRATUH durante o período da campanha
- 26 de Outubro – Evento online sobre a saúde da mulher, onde foi realizado “um minuto de silêncio”, em nome de todas as mulheres violentadas pelo mundo, em um ato internacional promovido pela UITA/CLAM
- 20 de Novembro – Nota sobre o Dia da Consciência Negra, com menção à campanha “16 Dias de Ativismo”
- Disponibilização de todas as peças da campanha às entidades sindicais filiadas à CONTRATUH para multiplicação de informações
- Envio de ofício para toda a diretoria da entidade sobre a campanha e incentivando sua divulgação
- Envio de ofício aos filiados da CONTRATUH parta participação no evento de lançamento da campanha Latino-Americana CLAMU/UITA 16 Dia de Ativismo Contra a Violência de gênero e pela Promoção dos Direitos Humanos, que ocorrerá dia 24 de Novembro
- Peças de divulgação sobre o dia 10 de Dezembro – Dia Internacional pelos Direitos Humanos
- Ampla divulgação de informações sobre a importância da ratificação da convenção sobre a Eliminação da Violência de do Assédio no Mundo do Trabalho – Convenção 190 da Organização Internacional do Trabalho (OIT)
- Promover, durante os 16 dias, o trabalho decente, impulsionando a ideia de justiça social e assegurando a igualdade nas relações de trabalho